sexta-feira, 29 de junho de 2018

Alunos da FURB vencem a 4ª Gincana Estadual de Economia​​


Daniel Wandrey e Wellington Adriano, acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da FURB, foram os vencedores da 4ª Gincana Estadual de Economia promovida pelo Conselho Regional de Economia (Corecon). A competição ocorreu na terça-feira, dia 26 de junho, em Florianópolis. Agora, a dupla vai representar Santa Catarina na disputa nacional, que ocorrerá dias 20 e 21 de setembro, em Porto Velho (RO).

Daniel Wandrey tem 21 anos é morador de Brusque e participa de um projeto de extensão da universidade, o Sistema de Informações Gerenciais e de Apoio à Decisão (Sigad). Wellington Adriano, 21 anos, mora em Blumenau e trabalha há quase dois anos em uma cooperativa de crédito.

A competição teve seis duplas participantes e, na final, os representantes da FURB superaram os estudantes da UNESC, de Criciúma, Yuri Alves e Ramires Ferreira, que participaram pela terceira vez da gincana. 

O professor Jamis Antonio Piazza, coordenador do curso de Ciências Econômicas da FURB, acompanhou todo o dia da competição, realizada no laboratório de Informática da UDESC e encerrada no final da tarde. No final, comemorou o título conquistado. “Todos estavam muito bem preparados e focados. A maioria de nossos jovens já está trabalhando”, observou.

A competição funciona assim: por meio de um jogo virtual, todos os participantes vão se deparar com um problema econômico e devem solucioná-lo usando conhecimento e estratégia. Cada carta do jogo representa uma decisão macroeconômica, que pode ter consequências como aumento da inflação ou recessão. Ao todo, são três etapas, com objetivos diferentes. Ganha quem vencer duas delas.

No ano passado, na terceira edição da gincana estadual, os campeões também foram os representantes da FURB, com os acadêmicos Johny Willian Monteiro e Franklin Carlos Zummach que venceram a etapa catarinense e depois a disputa nacional, realizada em Belo Horizonte. Relembre aqui.

Fonte: http://www.furb.br

Ética ambiental no Brasil: história, campo de estudos e militância: entrevista com Luciano Félix Florit

Ética ambiental no Brasil: história, campo de estudos e militância: entrevista com Luciano Félix Florit / Environmental ethics in Brazil: history, study area and militancy: interview with Luciano Félix Florit

Por Samira Feldman Marzochi

Resumo

O professor e pesquisador Luciano Félix Florit, convidado a conversar sobre sua pesquisa em Ética Socioambiental, é autor de inúmeros artigos acadêmicos sobre o tema e do livro “A Reinvenção Social do Natural: natureza e agricultura no Mundo Contemporâneo” (Edifurb, 2004). Atualmente, Florit se dedica ao problema da consideração moral de seres vivos não humanos, entre outras questões relacionadas à ética socioambiental, valoração e desenvolvimento regional. É professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Blumenau, graduado em Sociologia pela Universidad de Buenos Aires (1995), mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998), doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003) e pós-doutorado em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017).

Nesta entrevista, o pesquisador argumenta que o grande desafio dos estudos em ética socioambiental “é conceber abordagens que mostrem em que medida as questões dos seres não humanos e as iniquidades socioambientais estão relacionadas, e fazer isto sem abandonar uma perspectiva ético-política que inclua o elemento normativo”. Para ele, “dificilmente teremos relações propriamente dignas entre seres humanos enquanto considerarmos os seres não humanos como meras coisas”, assim como “também não teremos relações realmente amorosas com os seres não humanos no contexto da exploração entre seres humanos”.


Texto completo:
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Fonte: http://www.contemporanea.ufscar.br

terça-feira, 26 de junho de 2018

A construção de um território rural sustentável em Santa Catarina

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].

Confira um dos artigos:

A construção de um território rural sustentável em Santa Catarina

Thaise Costa Guzzatti, Raquel Panke, Carlos Alberto Cioce Sampaio

Resumo

O presente estudo objetivou analisar as principais estratégias adotadas para construção de um processo de desenvolvimento territorial sustentável em um território rural deprimido de Santa Catarina, conhecido como Encostas da Serra Geral. O território em questão é marcado pela presença de pequenos agricultores familiares que se dedicavam, nas décadas de 1980 e 1990, ao cultivo do fumo e à queima da Floresta Atlântica para fabricação de carvão vegetal. Em meados dos anos 1990, um grupo de lideranças passou a formular alternativas, conseguindo implementar atividades inovadoras que mudaram os rumos do território e de parte dos agricultores e agricultoras lá inseridos. O estudo de caso analisou, a partir de uma das organizações protagonistas do processo, empregando a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), as estratégias adotadas e os principais resultados obtidos, no quadro de reversão da situação de depressão territorial. O estudo concluiu que o processo de construção territorial foi permeado por relações de poder e mediações com políticas públicas, ora aproveitando políticas existentes, ora exercendo pressão para a construção de políticas adequadas à realidade local e de outros territórios, marcados pela presença da pequena agricultura familiar.

Palavras-chave


Agricultura familiar; agroturismo; desenvolvimento territorial; Santa Catarina; território rural sustentável.

Texto completo:

PDF/A

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Apenas 4 cidades do Brasil atingem nota máxima em ranking de acesso a saneamento básico

De 1.894 avaliados, 1.613 sofrem com falta de acesso aos serviços de água, esgoto e coleta de resíduos sólidos. Entre as capitais, apenas Curitiba está na categoria ‘rumo à universalização’.



Apenas 4 cidades do Brasil alcançaram a universalização do acesso a saneamento básico, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. É o que aponta ranking divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).

Segundo o Ranking 2018 da Universalização do Saneamento, de 1.894 cidades avaliadas, 1.613 ou 85% do total ainda estão longe de oferecer saneameto básico para toda a população.

Somente 80 cidades, cerca de 15%, atingiram a pontuação para serem classificados na categoria mais alta – Rumo à universalização –, e as únicas que receberam nota máxima (500 pontos), por terem alcançado 100% da população em todos os serviços de saneamento básico foram São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa, todas no estado de São Paulo.

Entre as capitais, a melhor avaliada foi Curitiba, a única que atingiu pontuação suficiente para ser classificada ena categoria “rumo à universalização” (acima de 489 pontos). Na sequência, estão Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo, João Pessoa, Salvador e Porto Alegre. A pior avaliada foi Porto Velho, a única enquadrada no patamar mais baixo do ranking: “primeiros passos para a universalização”.

No quesito abastecimento de água, Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre e Florianópolis atendem 100% da população. Em tratamento de esgoto, Curitiba, Salvador, Maceió e Brasília alcançaram a universalização.

PARA ENTENDER O RANKING
O ranking avaliou nesta edição 1.894 municípios de todas as regiões do país, o que corresponde a 34% do total e 67% da população do país. O levantamento reuniu os últimos dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento, do Ministério das Cidades.

O levantamento apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e o quanto desses resíduos recebem destinação adequada.



Os municípios foram divididos em 4 categorias, segundo a pontuação: rumo à universalização (80), compromisso com a universalização (201), empenho para a universalização (1342) e primeiros passos (271).

No quesito abastecimento de água, apenas 59 municípios atingiram a pontuação máxima. Entre as cidades de pequeno e médio portes que atingiram a pontuação máxima, 95% (39) são do Sudeste. Apenas Tamandaré (PE) e Ibiporã (PR) alcançaram essa pontuação nas regiões Nordeste e Sul, respectivamente.

Ainda segundo o ranking, chama a atenção a falta de destinação adequada dos resíduos sólidos na maioria dos municípios enquadrados na categoria “Primeiros passos para a universalização”.

Segundo a ABES, a análise dos dados de saneamaneto e e de saúde mostram ainda que quanto maior o acesso aos serviços de água e esgoto, menor a incidência de internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.

FÓRUM DEBATE SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS DO ENVELHECIMENTO


Nesta terça-feira (19), Blumenau sediou o 1º Fórum Regional de Envelhecimento Ativo e Sustentável do Médio Vale do Itajaí. O evento, que contou com a presença de aproximadamente 750 pessoas, foi promovido pela AMMVI, Furb, Prefeitura de Blumenau, Fundação Pró-Família e Conselho Municipal do Idoso de Blumenau.

O Fórum fomentou o debate sobre as políticas públicas do envelhecimento nos municípios do Médio Vale do Itajaí e a territorialização do envelhecimento ativo na região. O evento contou com a presença de prefeitos, gestores de Assistência Social, Saúde, Educação, representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Secretaria de Estado da Assistência Social.

Para o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, envelhecer significa continuar vivendo e esse é um desejo de todos. “A cidade de hoje se constrói pensando no amanhã, onde todos possam se sentir bem, felizes e alegres”, ressaltou.

O presidente da AMMVI, Jean Grundmann, prefeito de Benedito Novo, ressaltou que o processo de envelhecimento populacional deve ser acompanhado pelo poder público, de forma que novas políticas possam garantir a qualidade de vida dos idosos.

A programação contemplou ainda palestras sobre as vivências no programa pró-idoso, em Blumenau, envelhecimento ativo e sustentável e políticas públicas. Além disso, foram trocadas experiências sobre o papel dos conselhos municipais e o controle social, como também sobre envelhecimento positivo.

Para a secretária de Estado da Assistência Social Trabalho e Habitação, Romanna Remor, "o Estado e os municípios precisam voltar o seu olhar para o idoso. Um município bom para o idoso é bom para todos" afirmou ela.  

O ponto forte do evento foi a palestra do médico Doutor Alexandre Kalache, considerado o mais importante especialista em envelhecimento do Brasil e um dos principais no mundo, que dirigiu o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), na Suíça.

Kalache abordou sobre envelhecimento ativo e a revolução da longevidade. “Temos que ter políticas adequadas para cuidar dessa população que está envelhecendo e, ao mermo tempo, formar bem, treinar e educar as crianças, futuros adultos jovens, que vão sustentar a pirâmide invertida”, disse o especialista 

O Fórum contou ainda com a parceria da Uniasselvi, Viacredi e o apoio dos municípios do Médio Vale do Itajaí.

Decreto

Durante o Fórum, o prefeito Mário Hildebrandt assinou o decreto que institui a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa em Blumenau, para incentivar ações destinadas ao envelhecimento ativo, saudável, sustentável e cidadão da população, principalmente das pessoas mais vulneráveis. Uma conquista importante, considerando que, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), o Estado de Santa Catarina tem a maior expectativa de vida do país com a média de 79,1 anos, acima do índice nacional, que é 75,8.



quinta-feira, 21 de junho de 2018

Mundo está sendo ‘inundado’ por lixo plástico, diz secretário-geral da ONU



O mundo deve se unir para “vencer a poluição por plástico”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em mensagem para o Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrando que as partículas de microplástico hoje presentes no oceano “superam as estrelas de nossa galáxia”.

Em sua mensagem para 5 de junho, Guterres disse que um planeta saudável é essencial para um futuro próspero e pacífico, explicando que: “todos nós temos um papel a desempenhar na proteção de nossa única casa”.

“Nosso mundo está sendo inundado por resíduos plásticos prejudiciais”, afirmou. “Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas acabam nos oceanos”.

Apontando a surpreendente comparação entre as estrelas no cosmos e os plásticos no oceano, o secretário-geral da ONU ressaltou que “das ilhas remotas ao Ártico, nenhum lugar está intocado”.

Se as tendências atuais continuarem, em 2050 nossos oceanos terão mais plástico do que peixes, disse ele.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Guterres pediu que todos interrompam o uso de plásticos descartáveis, como garrafas. “Recuse o que você não pode reutilizar”, declarou.

“Juntos, podemos traçar um caminho para um mundo mais limpo e mais verde”, concluiu o secretário-geral da ONU.

Desde a sua primeira comemoração, em 1974, o Dia Mundial do Meio Ambiente ajudou a aumentar a conscientização e gerar impulso político em torno de preocupações ambientais globais, como o esgotamento do ozônio, a desertificação e o aquecimento global.

A ONU Meio Ambiente lançou na segunda-feira (4) o REN21, ou “Relatório de Status Global Renewables 2018“, que mostra um quadro positivo do setor de energia renovável, caracterizado por queda de custos, aumento de investimento, instalação recorde e modelos de negócio inovadores que estão gerando mudanças rápidas.

A Rede de Políticas de Energia Renovável para o Século 21, ou REN21 — apoiada pela ONU Meio Ambiente — é uma rede global de políticas de energia renovável que visa facilitar troca de conhecimento, desenvolvimento de políticas e ação conjunta para uma rápida transição global para energia renovável.

Após anos de apoio político ativo — impulsionado por avanços tecnológicos, crescimento rápido e reduções drásticas de custos em energia solar e eólica — a eletricidade renovável é agora mais barata do que a geração de energia nuclear e fóssil recém-instalada em muitas partes do mundo.

Mas nem todas as notícias são boas. Há um progresso desigual entre os setores e entre as diferentes regiões geográficas e uma “desconexão fundamental” entre os compromissos e a ação real na prática.

O setor de energia por si só não fornecerá as reduções de emissões exigidas pelo Acordo de Paris para o Clima ou as aspirações do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 7 (ODS 7) de garantir acesso a energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos, segundo o relatório.

Os setores de aquecimento, resfriamento e transporte, que juntos respondem por cerca de 80% da demanda mundial total de energia, também estão atrasados. Simplificando, a transição global de energia renovável está progredindo muito lentamente.

PNUD

Para o administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Achim Steiner, proteger o meio ambiente e deixar um planeta mais próspero para futuras gerações está nas mãos de todos – literalmente.

“Você deve imaginar que esses objetivos são imensos ou muito complicados para você resolver sozinho, mas, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, você pode fazer um compromisso pessoal bem simples para combater a poluição gerada por plásticos, ao deixar de utilizar plásticos descartáveis”, disse ele, em comunicado para a data.

“Talvez você não saiba o que são plásticos descartáveis, mas você provavelmente os utilizou recentemente quando tomou água em garrafa ou refrigerante, usou um canudo, carregou verduras em um saquinho de supermercado ou mexeu seu café.”

O administrador do PNUD lembrou que o equivalente a uma imensa ilha de plástico, de três vezes o tamanho da França, flutua neste instante entre a Califórnia e o Havaí, e uma sacola de plástico foi encontrada recentemente em uma profundidade de 36 mil pés na Fossa das Marianas (local mais profundo dos oceanos, situado no Pacífico).

“E está ficando cada vez pior: 83% da nossa água da torneira contém partículas de plástico, e seus químicos tóxicos podem ser encontrados em nossa corrente sanguínea.”

“Com 1 milhão de garrafas d’água, feitas de plástico, compradas a cada minuto e até 5 trilhões de sacolas de plástico descartáveis usadas por ano, a poluição por plástico está ameaçando nosso ecossistema, nossa biodiversidade e nossa saúde, em um ritmo e escala nunca vistos”, declarou.

“Junte-se ao movimento global e faça um compromisso pessoal para ‘recusar o que você não pode reutilizar’. A Terra não é um planeta descartável. Suas ações podem fazer a diferença”, concluiu.

UNESCO

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, também pediu o fim da poluição por plástico no Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Durante mais de 40 anos, o Dia Mundial do Meio Ambiente tem nos lembrado sobre a nossa responsabilidade quanto à preservação do nosso planeta”, declarou em mensagem para a data.

Ela lembrou que, por iniciativa da Índia, que irá sediar o principal evento do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, o tema da data é “Acabe com a poluição por plástico”, uma preocupação ambiental, social e econômica.

“Hoje, aproximadamente um terço das embalagens de plástico que nós usamos escapa dos sistemas de coleta e termina por poluir o nosso meio ambiente. Essa poluição afeta em especial os nossos oceanos”, declarou.

“Transportados pelas correntes marítimas, bilhões de fragmentos de plástico se juntam nos oceanos. Ao longo das últimas quatro décadas, a quantidade desse tipo de resíduo aumentou em 100 vezes no Oceano Pacífico, a ponto de formar o que se chama agora de ‘sétimo continente’ de plástico, uma vasta massa de lixo à deriva no Pacífico Norte, com uma área que corresponde a um terço dos Estados Unidos.”

“Enquanto a poluição plástica dos oceanos é primordialmente uma ameaça aos ecossistemas marinhos, ela também oferece perigo à saúde humana, uma vez que os resíduos plásticos entram na cadeia alimentar. Em anos recentes, esses riscos têm atraído cada vez mais a atenção de formuladores de políticas, do setor privado, de ONGs ambientais, dos meios de comunicação e da comunidade científica”, disse.

Azoulay lembrou que a UNESCO está totalmente comprometida com a reflexão e a ação em apoio ao desenvolvimento sustentável para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 por meio de seus programas de ciência, educação e cultura.

Neste esforço, a poluição plástica representa um desafio importante. Por exemplo, a Reserva da Biosfera da Ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe) e o Programa O Homem e a Biosfera (Man and the Biosphere – MAB) lançaram uma campanha de conscientização e mobilização intitulada “Plástico não: um pequeno gesto que está em nossas mãos”.

“Trata-se sobretudo de transformar comportamentos e atitudes. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos compartilhar nossas ideias e soluções sobre #AcabeComAPoluição. Juntos, nós podemos mudar nossos hábitos e acabar com esse problema.”

OIM

No Dia Mundial do Meio Ambiente, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) também se uniu ao coro que pede o fim da poluição por plásticos e da degradação ambiental no mundo todo.

“O plástico descartável se tornou um dos maiores desafios para nosso meio ambiente natural: até 13 milhões de toneladas de plástico acabam em nossos oceanos a cada ano, ameaçando a vida marinha, os ecossistemas e nossa saúde, já que o produto contamina nossa água”, disse a organização em comunicado.

A OIM reconhece que um meio ambiente saudável está intrinsecamente vinculado ao bem-estar e à resiliência dos migrantes e de suas comunidades de acolhida.

“Se investirmos hoje na proteção de nosso meio ambiente, poderemos reduzir os riscos de deslocamento, que poderão ser originados pela mudança climática e pela degradação ambiental, para as gerações futuras”, disse Dina Ionesco, responsável pela divisão de migração, meio ambiente e mudança climática da OIM.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O mapa dos conflitos ambientais em Minas Gerais

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].


Confira um dos artigos:

O mapa dos conflitos ambientais em Minas Gerais

Klemens Augustinus Laschefski


Resumo

Este artigo apresenta o processo da construção do “Mapa dos Conflitos Ambientais em Minas Gerais” e os seus pressupostos teórico-metodológicos. Serão apresentadas as diferenças entre o mapeamento de lutas sociais e a cartografia social, assim como o desenvolvimento da abordagem do “conflito ambiental” durante a elaboração do projeto, com base em exemplos práticos de conflitos sobre hidrelétricas, acesso à água no espaço urbano, a incineração de lixo hospitalar, monoculturas, entre diversos outros. O principal objetivo do projeto era criar um observatório interativo de conflitos ambientais para facilitar a troca de experiências entre grupos sociais que lutam por justiça ambiental e para introduzir os princípios da equidade ambiental nos diversos processos de planejamento.

Palavras-chave


Cartografia social; interatividade; justiça ambiental; lutas sociais; mapeamento de conflitos ambientais; Minas Gerais.

Texto completo:



Primeiro Fórum Regional de Envelhecimento Ativo e Sustentável do Médio Vale do Itajaí.

A FURB em parceria com a Prefeitura de Blumenau realizou no dia 19 de junho pela manhã o primeiro Fórum Regional de Envelhecimento Ativo e Sustentável do Médio Vale do Itajaí. 

A iniciativa surgiu através de uma tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da FURB - Universidade Regional de Blumenau.


Fonte: FURBTV

segunda-feira, 18 de junho de 2018

A ANPUR em Campinas em maio passado

Entre 16 a 18 de maio de 2018 teve lugar no Instituto de Economia, sede do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, uma importante reunião da ANPUR-Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional e de seus associados (veja imagens abaixo). Representou o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da FURB o prof. Dr. Ivo Marcos Theis.



No primeiro dia foi realizado o  III Encontro das Revistas Científicas de Planejamento Urbano e Regional. O tema deste encontro foi “Estratégias e Desafios de Internacionalização dos Periódicos Científicos na América Latina”. Aí foram apresentados e debatidos os principais critérios de classificação dos veículos de divulgação dos resultados de pesquisa da área e seus desafios, buscando potencializar ações. O propósito era ampliar a reflexão e as ações que permitam orientar as revistas científicas dos programas frente aos desafios que se colocam em suas atividades de indexação e internacionalização. Este deveria ser um momento oportuno para expressar os critérios recomendáveis e indispensáveis para garantir a identidade própria e a qualidade científica dos periódicos na área.

O encontro deu continuidade às discussões pautadas nos dois primeiros, e foi além através dos grupos de trabalho, nos quais foram formuladas propostas para fortalecer e ampliar as discussões relativas à indexação e à internacionalização das revistas científicas oriundas dos programas de pós-graduação filiados/associados a ANPUR, tendo o fito de estruturar uma rede de periódicos científicos na área e valorizar o uso de suas bases pelo conjunto dos programas.

No dia 17 de maio ocorreu o IX Seminário de Avaliação do Ensino e da Pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais, cujo tema foi “O Planejamento Urbano e Regional em tempos de crise: mobilização, criatividade e resistência”. O objetivo era relacionar o ensino, a pesquisa e a extensão aos desafios contemporâneos no contexto de crise atual. Uma crise que, por um lado, causou uma ruptura abrupta com a continuidade do financiamento público ao ensino e à pesquisa, mas por outro permite discutir a nova realidade social que nos cerca, reconhecendo velhos e novos atores e movimentos sociais, que ressurgem e emergem reclamando algo mais que somente o acesso à universidade, requerendo políticas de permanência, maior contato dela com as realidades diversas regionais, urbanas, rurais em todo país e práticas que renovem a linguagem, a aprendizagem e as alianças.

Em face de tais desafios partiu-se das seguintes indagações: Como os Programas da área de planejamento urbano e regional podem resistir à crise atual? Que ideias podem permitir novos e ricos processos de mobilização, de criatividade e de resistência e ajudar a reconstruir a reflexão e a ação no Planejamento Urbano e Regional? Para responder a tais questões, o seminário considerou três momentos de avaliação e de debate:

§  O diagnóstico das áreas na Capes e no CNPq dos programas filiados à ANPUR;
§  Os novos balizamentos críticos e criativos para os Estudos Urbanos e Regionais diante dos desafios contemporâneos;

Conjunto de seção temática prevista para o encontro da ANPUR 
Aplicativo de indicador do XVII de ENANPUR

Veja como foi a programação: clik aqui

sexta-feira, 15 de junho de 2018

OIT: 73 milhões de menores de idade trabalham em ocupações de risco

Em pronunciamento para o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, lembrado nesta semana (12), o chefe da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, alertou que 73 milhões de menores de idade trabalham em ocupações perigosas, como agricultura, mineração, construção civil e fábricas com condições precárias. Número representa quase metade dos 152 milhões de jovens que têm entre cinco e 17 anos de idade e estão envolvidos em alguma atividade produtiva.

Menino é vítima de trabalho forçado no Paquistão. Foto: OIT/M.Crozet

“Essas crianças estão trabalhando duramente em minas e campos, fábricas e casas, expostas a pesticidas e outras substâncias tóxicas, carregando muito pedo ou trabalhando longas horas”, afirmou o dirigente.

A OIT identificou reduções no número de menores que estão empregados em postos de risco. Em todo mundo, a queda mais robusta nesse tipo de trabalho infantil foi estimada em 2,4% e identificada na América Latina e no Caribe. Diminuição foi observada entre 2012 e 2016. A região vem seguida da Ásia e Pacífico, com a África Subsaariana tendo a terceira redução mais importante.

Mas os avanços, de acordo com a agência, estão restritos aos mais velhos. Considerando as ocupações perigosas, o trabalho na faixa etária entre os cinco e 11 anos aumentou entre 2012 e 2016. Situação viola tratados internacionais e “é inaceitável”, acrescentou Ryder.

Países latino-americanos e caribenhos também viram o trabalho infantil como um todo diminuir. De 2012 para 2016, caiu de 8,8 para 7,3% a proporção de menores entre cinco e 17 anos que estavam “empregados”. Isto significa que, se em 2012 mais de 12,5 mil crianças trabalhavam na região, em 2016, eram 10,4 mil jovens na mesma condição. O índice mais recente é similar ao da Ásia e Pacífico (7,4%), mas muito inferior ao da África Subsaariana (22,4%).
FAO cobra que agronegócio combata trabalho infantil na América Latina e Caribe
A agricultura concentra a maior parte das crianças que trabalham — três em cada quatro jovens, ou 108 milhões de menores, estão empregados na agricultura, pecuária, silvicultura ou aquicultura. Na América Latina e Caribe, metade das crianças que trabalham vivem da produção agrícola, situação que preocupa a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Para conseguir que nenhuma criança tenha que trabalhar, os governos devem desenvolver políticas específicas voltadas para o trabalho infantil na agricultura. Mas, além disso, as empresas do setor devem fazer a parte que lhes pertence, e que não é pequena”, defendeu o representante regional da FAO, Julio Berdegué.

“O trabalho infantil é inaceitável sob qualquer ponto de vista e é muito positivo que, em nossa região, estejamos avançando para erradicá-la. Claro, podemos ir mais rápido com um pouco mais de esforço de nossos governos e das empresas do setor agroalimentar”, completou.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Quem ganha e quem perde? Um ensaio comparativo entre a Região Sul do Brasil e o Canadá sobre a dinâmica do emprego industrial

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].


Confira um dos artigos:

Quem ganha e quem perde? Um ensaio comparativo entre a Região Sul do Brasil e o Canadá sobre a dinâmica do emprego industrial

Isabela Barchet, Jandir Ferrera de Lima, Alberto Alves da Rocha

Resumo


A partir de uma análise comparativa entre a Região Sul do Brasil e a Província do Québec no Canadá, este artigo procurou identificar os espaços ganhadores e perdedores em termos de emprego industrial. Para tanto, o estudo adota parâmetros estatísticos, do Coeficiente de concentração de Gini, para discutir a dinâmica do emprego no espaço escolhido. Também se verificaram as tendências de ordenamento territorial em espaços com distintos estágios de crescimento e desenvolvimento econômico. Observou-se que a movimentação do emprego industrial, na Região Sul do Brasil, dissolveu a exclusividade das regiões metropolitanas na alocação do emprego, permitindo uma especialização maior do espaço na indústria de transformação e o surgimento de microrregiões industriais de médio porte. No Québec, verificou-se que o emprego industrial continua concentrado nas regiões onde foram observadas as primeiras incidências em relação às concentrações industriais.

Palavras-chave


Aglomerações; Brasil; Canadá; dinâmica territorial; indústria de transformação.

Texto completo:

PDF/A

Fonte: http://proxy.furb.br

Processo seletivo de doutorado em: Desenvolvimento Regional

Processo seletivo do curso de doutorado que está com inscrições abertas


Fonte: http://www.furb.br

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Projeto Presidenciáveis

O Diretório Acadêmico Clóvis Beviláqua - DACLOBE, em seus 50 anos, de forma pioneira vem incessantemente trabalhando para viabilizar palestras de todos os presidenciáveis em Blumenau, estes possíveis mandatários irão conduzir o futuro de nossa nação nos próximos anos, além é claro, de fomentarmos o debate democrático e buscar juntos discutir os caminhos para um Brasil melhor e Ciro Gomes foi o primeiro aceitar o convite.

Assim, convidamos a toda comunidade da região a participar da PALESTRA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E EDUCAÇÃO PUBLICA, que será realizada no dia ‪13/06‬, ‪próxima quarta-feira‬, no auditório do bloco J da Universidade Regional de Blumenau.

Link para inscrição: https://bit.ly/2JlI42l


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Portal e Relatórios Dinâmicos ODS estão no ar

Nele você pode consultar informações e dados sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).




Acessem e confiram as novidades!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

As vozes do território do Tocantins no processo de desenvolvimento regional

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].



Confira um dos artigos:


As vozes do território do Tocantins no processo de desenvolvimento regional
Nilton Marques Oliveira, Moacir Piffer, Udo Strassburg

Resumo


O objetivo deste artigo é analisar as percepções dos atores-chave (Stakeholders) sobre o processo de criação e emancipação do território do estado do Tocantins. Na análise efetuada utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). As vozes do discurso do sujeito coletivo (DSC) foram as dos representantes das instituições e organizações sociais, econômicas e políticas do Tocantins. As entrevistas ocorreram entre janeiro e março de 2015. O aporte teórico se sustenta nos conceitos de território e desenvolvimento regional. Os principais resultados da pesquisa sugerem que o mais novo estado da federação, Tocantins, passou por um longo processo de separação entre o sul e o norte de Goiás. Os investimentos em infraestrutura básica, como a Rodovia Belém-Brasília (BR-153), a Ferrovia Norte-Sul, uma hidroelétrica e a construção da capital, Palmas, possibilitaram a geração de novos postos de trabalho. Cabe destacar que a maioria dos municípios tem sua base produtiva apoiada na economia de subsistência e baixo poder de consumo.

Palavras-chave


Desenvolvimento regional; Discurso do Sujeito Coletivo; território; Tocantins.

Texto completo:

PDF/A

Fonte: http://proxy.furb.br

I FÓRUM DO ENVELHECIMENTO ATIVO E SUSTENTÁVEL DO MÉDIO VALE DO ITAJAÍ

INCRIÇÕES (basta clicar aqui!) 

Para maiores detalhes sobre a PROGRAMAÇÃO do evento, visite nosso facebook clicando aqui!


terça-feira, 5 de junho de 2018

Ensino superior e desenvolvimento regional: o exemplo da Universidade Estadual da Paraíba

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].


Confira um dos artigos:


Ensino superior e desenvolvimento regional: o exemplo da Universidade Estadual da Paraíba

Luciano Albino

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a função social da universidade como indutora de desenvolvimento. No estado da Paraíba, as ações acadêmicas e o corpo orçamentário e financeiro de sua Universidade Estadual dinamizam a economia própria de seu universo de atuação. Para tal estudo, do ponto de vista metodológico, foi realizada uma investigação bibliográfica do material disponível em sua Biblioteca Central a respeito do que havia sido publicado sobre a história da UEPB. A partir do material construído sobre a universidade, com 50 anos completados em 2016, tornou-se possível identificar motivações e projetos que propiciaram a concretização de uma instituição de ensino superior no interior da Paraíba. Em termos contemporâneos, buscou-se atualizar sua história segundo dados condizentes com o tamanho da instituição, a partir do que há disponível na Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento. Como resultado, conclui-se que a UEPB se estabelece em três grandes orientações: formação de professores, estudos sobre o semiárido e tecnologias aplicadas à saúde. Possui vocação para formar pobres, filhos de trabalhadores e trabalhadoras do campo e de pequenos municípios do interior do Nordeste e com forte participação na economia do estado da Paraíba.

Palavras-chave


Desenvolvimento regional; ensino superior; Paraíba; UEPB; universidade.

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segunda-feira, 4 de junho de 2018

OMS lança plano de ação global para a atividade física

Em todo o mundo, um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (11 a 17 anos) não praticam atividade física de forma suficiente - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lança hoje (4) um plano de ação global em prol da atividade física. “Ser ativo é fundamental para a saúde. Mas, no mundo moderno, isso tem se tornado mais e mais um desafio, principalmente pelo fato das cidades e comunidades não serem projetadas de forma correta”, disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Guebreyesus.

“Precisamos de líderes em todos os níveis para ajudar as pessoas a dar passos mais saudáveis. Isso funciona melhor a nível municipal, onde grande parte da responsabilidade recai em criar espaços mais saudáveis”, completou.
O plano de ação mostra como os países podem reduzir o sedentarismo em adultos e adolescentes em 15% até 2030. O documento recomenda ainda um total de 20 áreas de políticas que, combinadas, visam criar sociedades mais ativas por meio de melhorias nos ambientes e em oportunidades para pessoas de todas as idades e habilidades.

Dados da OMS indicam que, em todo o mundo, um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (11 a 17 anos) não praticam atividade física de forma suficiente. Meninas, mulheres, adultos mais velhos, pessoas de baixa renda, com algum tipo de deficiência e com doenças crônicas, além de populações marginalizadas e indígenas têm menos oportunidade de serem ativos.

A atividade física regular, segundo a organização, é chave para prevenir e tratar doenças não-transmissíveis como doença do coração, derrame, diabetes e câncer de mama e de colo. O grupo responde por 71% de todas as mortes registradas no mundo – incluindo a morte de 15 milhões de pessoas todos os anos com idade entre 30 e 70 anos.

“Você não precisa ser um atleta profissional para escolher ser ativo. Usar as escadas no lugar do elevador faz a diferença. Ou caminhar ou andar de bicicleta no lugar de dirigir até a padaria mais próxima. São as escolhas que fazemos em cada um de todos os nossos dias que nos mantêm saudáveis”, pontuou o diretor-geral.

O sedentarismo, segundo dados da OMS, representa custos estimados da ordem de US$ 54 bilhões no atendimento à saúde, dos quais 57% são registrados na rede pública de atendimento, além de US$ 14 bilhões atribuídos à perda de produtividade.