sexta-feira, 25 de maio de 2018

Oficina junto a Cipozeiros tradicionais em Garuva


   


Nos dias 05 e 06 de maio o Grupo Interdisciplinar em Pesquisa Socioambiental (Grupo IPÊS), junto com o professor Douglas Ladik Antunes (professor do PPG da UDESC em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental), foi a Mina Velha, no município de Garuva (SC), para participar de uma oficina de artefatos tradicionais, ministrada por um grupo de Cipozeiros. Os objetivos da oficina foram conhecer o processo de manejo do cipó Imbé em seu ambiente natural, trabalhar os processos de beneficiamento do cipó Imbé e aprender as técnicas de trançados tradicionais com a fibra do cipó Imbé.

Os Cipozeiros são comunidades tradicionais que vivem da extração e do artesanato de diferentes espécies de cipós e de outras atividades de subsistência, e preservam conhecimentos tradicionais de manejo sustentável e beneficiamento do cipó. Pelo Grupo IPÊS participaram Diego da Silva Grava (Pós-doutorando-PPGDR), Charles Carminatti (Doutorando-PPGDR) e Luciano Florit (Professor-PPGDR).

Esta atividade é um desdobramento do projeto “Mapeamento e Caracterização de Povos e Comunidades Tradicionais em Santa Catarina: Sistematização de Dados e Reflexões sobre Conflitos Ambientais e Desenvolvimento Regional Sustentável”. A proposta do projeto é identificar, mapear e caracterizar os povos e comunidades tradicionais em Santa Catarina, atentando-se aos conflitos ambientais vivenciados por estas comunidades e sua contribuição para o desenvolvimento territorial sustentável.





quarta-feira, 23 de maio de 2018

Brasil sobe duas posições e passa a ter 7ª maior taxa de homicídios das Américas, diz OMS


O Brasil subiu duas posições entre 2015 e 2016 e passou a ter a sétima maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 31,3 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório publicado nesta sexta-feira (18) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a publicação “World Statistics 2018”, que apresenta as mais recentes estatísticas mundiais de saúde, o país das Américas com maiores índices de homicídios é Honduras, com uma taxa de 55,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Em seguida está a Venezuela (49,2), que passou a ficar na segunda posição do ranking, antes ocupada por El Salvador (46), atualmente em terceiro lugar.

O Brasil subiu duas posições entre 2015 e 2016 e passou a ter a sétima maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 31,3 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório publicado nesta sexta-feira (18) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a publicação “World Statistics 2018”, que apresenta as mais recentes estatísticas mundiais de saúde, o país das Américas com maiores índices de homicídios é Honduras, com uma taxa de 55,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Em seguida está a Venezuela (49,2), que passou para a segunda posição antes ocupada por El Salvador (46), atualmente em terceiro lugar.

Os demais países das Américas com altos índices de homicídio são Colômbia (quarto lugar), com 43,1 assassinatos para cada 100 mil habitantes; Trinidad e Tobago (quinto lugar), com 42,2; e Jamaica (sexto lugar), com índice de 39,1.

Dois países que estavam à frente do Brasil no ranking do ano passado — Belize e Guatemala — passaram para a nona e a décima primeira posição, respectivamente, após melhora em seus índices de homicídios, mostrou o documento. Em média, as taxas de assassinato na região das Américas são superiores às demais regiões do globo, de acordo com o relatório.

Em documentos anteriores, a OMS já havia afirmado que um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo.

A OMS estima que 477 mil assassinatos ocorreram globalmente em 2016, sendo que 80% de todas as vítimas de homicídio eram homens.

Na região das Américas, os homens registraram as maiores taxas de homicídios, de 31,8 mortes para cada 100 mil habitantes, uma queda frente ao índice de 33,5 em 2000.

Estima-se que, em 2016, 100 mil pessoas tenham sido mortas em guerras e conflitos, não incluindo mortes devido a efeitos indiretos de guerras e conflitos, como a disseminação de doenças, a desnutrição e o colapso de serviços de saúde.

Em cinco anos (2012-2016), a taxa média de mortes provocadas por conflitos foi de 2,5 para cada 100 mil pessoas, mais do que o dobro da taxa média no período de cinco anos imediatamente anterior (2007-2011).

Relatório

O relatório lançado pela OMS inclui dados globais e estimativas relacionadas à mortalidade, morbidade, fatores de risco, cobertura de serviços de saúde e sistemas de saúde.

A nova edição destaca progressos notáveis em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em algumas áreas. No entanto, outras continuam com progresso estagnado e algumas conquistas realizadas pelos países e regiões podem ser facilmente perdidas.

Os dados do relatório destacam, entre outros pontos, que menos da metade da população mundial recebe atualmente todos os serviços de saúde essenciais. Em 2010, por exemplo, quase 100 milhões de pessoas foram levadas à pobreza extrema por terem que pagar pelos serviços de saúde com dinheiro do próprio bolso.

Estima-se também que 13 milhões de pessoas morrem todos os anos antes dos 70 anos por doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes e câncer — a maioria delas em países de baixa e média renda; e que, em 2016, morreram por dia 15 mil crianças menores de cinco anos.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Dificuldades para amamentar? Procure uma unidade de saúde ou banco de leite

Muitas mães, de primeira viagem ou não, encontram dificuldades para amamentar seus bebês recém-nascidos. Isso é bem comum e pode ter diversas causas: a criança pode estar em uma posição inadequada, a mãe pode ser muito jovem ou de idade avançada, um dos dois pode estar com algum problema de saúde, entre outros fatores. Cada caso é único, como explica a coordenadora de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos.

“É uma coisa muito individual: para cada bebê, cada mãe e cada família. Para todas as situações, em todo o País, existe uma rede de apoio que começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e tem Bancos de Leite Humano (BLHs) como referência especializada”, explica Miriam.

Apoio integral e gratuito

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, nas Unidades Básicas de Saúde, acompanhamento pré-natal para gestantes, quando elas já recebem orientações e são “treinadas” para amamentar. É para a UBS mais próxima de casa que as mães devem voltar se tiverem alguma dificuldade ou impedimento na alimentação do bebê com o leite materno (único alimento que deve ser ingerido até os seis meses de idade).

Lá, profissionais treinados vão oferecer o apoio que ela precisa. Se o problema não for resolvido, ela é encaminhada para o banco de leite da região. Se preferir, ela também pode procurar, como primeira opção, o BLH mais próximo.

“Quando ela chega tanto na UBS quanto no banco de leite, é feita uma consulta para identificar se trata-se de um problema ou alteração na saúde dela ou do bebê por conta da qual ele não consegue mamar”, explica Miriam Santos. A coordenadora garante que não existe um protocolo padrão para todos os atendimentos: cada um é tratado de acordo com suas peculiaridades.

Miriam Santos afirma que a “maioria” das mulheres que buscam ajuda para amamentar nas UBS e nos bancos de leite se torna doadora e contribui para abastecer o estoque local. Ela afirma que esse gesto é “extremamente importante”, uma vez que o leite humano é o melhor alimento para que qualquer criança se desenvolva e cresça de forma saudável.

“Muitas vezes a criança nasce prematura, por exemplo, e as mães não têm condições de saúde para alimentar os filhos com o próprio leite, por isso é tão importante ter essa rede de mulheres que doam leite materno. Esse leite passa por rigorosas etapas de processamento e controle de qualidade”, garante a coordenadora.

 https://rblh.fiocruz.br/localizacao-dos-blhs
https://rblh.fiocruz.br/localizacao-dos-blhs

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Abertas as inscrições para a 12ª MIPE


Está aberto o prazo para submissão de trabalhos para a  12ª Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (MIPE) da Universidade Regional de Blumenau (FURB). A MIPE ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro. 

A submissão de trabalhos segue até o dia 5 de junho e deve ser feita na página do evento: www.furb.br/mipe

Não serão aceitas inscrições encaminhadas por qualquer outro meio, tampouco após o prazo final. Assim, recomenda-se o envio da inscrição com antecedência, uma vez que a comissão organizadora não se responsabiliza por aquelas não recebidas em decorrência de eventuais problemas técnicos e congestionamento de rede.

Conforme o regulamento, cada inscrito poderá submeter até dois trabalhos, desde que o apresentador seja o mesmo em ambos. É responsabilidade dos autores acompanhar a confirmação da inscrição e a avaliação do resumo na página do evento.

Como na última edição os estudantes de graduação e do ensino médio da FURB que efetivamente apresentarem trabalho na 12ª MIPE vão participar do sorteio de uma viagem científico cultural que tem o apoio da Fundação Fritz Müller (FFM). O sorteio será no dia 2 de outubro.

A MIPE

Organizada pelas Pró-Reitorias de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura (PROPEX) e de Ensino de Graduação, Ensino Médio e Profissionalizante (PROEN), a MIPE tem como objetivo avaliar e integrar os processos de ensino e os resultados dos projetos de pesquisa e extensão, além de compartilhar experiências e estimular novas técnicas de trabalho acerca destes processos.

Informações: 
Para Trabalhos de Pesquisa: (47) 3321 0418
Para Trabalhos de Extensão: (47) 3321 0419
Para Trabalhos de Ensino: (47) 3321 0462
Ou pelo e-mail:  mipe@furb.br
www.furb.br/mipe

quarta-feira, 16 de maio de 2018

23/05 a 26/05 - 3º Semana de Áfrika - Berço da Humanidade

No dia 25 de Maio, comemora-se o Dia da África, que em Blumenau terá um significado especial para os estudantes da universidade vindos de seis países do continente africano. Para celebrar esse dia, que em 1963 marcou a criação da Organização da Unidade Africana, a AfroBlu e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB-Furb) estão organizando a III Semana da África na Furb entre os dias 23 e 26 de Maio.

A programação conta com exibição de filmes, mesa redonda, Conferências, Exposição fotográfica, Peça teatral, Apresentações de Música, dança e poesia, torneio de futebol e Jantar de confraternização no encerramento das atividades.

Confira a programação completa e prestigie.

Data: 23/05 a 26/05
Local: A - Mapa
Informações: Divisão de Cultura - (47) 3321-0937 - cultura@furb.br

Fonte: http://www.furb.br

segunda-feira, 14 de maio de 2018

ONU defende a redução de gorduras na alimentação de adultos e crianças

Batata frita coberta com queijo
Foto: (CC)
O consumo inadequado de gorduras é uma das causas de doenças cardiovasculares, que provocam 17 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para diminuir o número de mortes e melhorar a qualidade de vida das pessoas, a agência da ONU defende reduzir a proporção de gorduras saturadas e trans na alimentação de adultos e crianças. Segundo a instituição, a ingestão desses nutrientes deve responder por apenas 10% do total diário de necessidades calóricas.

No caso das gorduras trans, encontradas em frituras e óleos, a OMS é ainda mais restritiva — elas devem representar apenas 1% do total de calorias consumidas num dia. Frequentemente, esse tipo de gordura recebe o nome de hidrogenada.

“Se realmente quisermos nos livrar dos perigos do excesso de gordura trans, então tem de haver uma ação forte e vigorosa de governos, para garantir que produtos industriais não usem óleo vegetal hidrogenado”, afirmou a diretora de Nutrição da OMS, Francesco Branca.

A especialista explicou que a remoção de gordura trans de alguns alimentos já foi feita em muitos países, sem nem mesmo ser percebida pelos consumidores. De acordo com Branca, a Europa Ocidental praticamente eliminou o uso industrial desse componente alimentar e a Dinamarca baniu completamente a gordura trans.

Desafios permanecem

Em partes do mundo mais pobres, porém, os desafios permanecem. É o caso de regiões e nações como o Leste Europeu, Índia, Paquistão, Irã, Argentina e muitos países africanos. Segundo a especialista da OMS, em alguns casos, os níveis de gordura trans em algumas comidas de rua chegam a ser 200 vezes mais altos que o recomendado diariamente.

Até o final de 2018, a OMS divulgará propostas de recomendações para seus Estados-membros. Ao longo do ano, o organismo planeja realizar consultas públicas em todo o mundo para garantir que as orientações sejam compatíveis com especificidades regionais.



quinta-feira, 10 de maio de 2018

Curitiba recebe fórum sobre metas de desenvolvimento da ONU

Evidenciar boas práticas e compartilhar cases de toda a América Latina no alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na integração entre os setores público, privado e academia. Esses são os objetivos do "Fórum Regional Atingindo os ODS na América Latina", que ocorrerá nos dias 17 e 18 de maio, no Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico.  

Estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, os objetivos devem ser atingidos até 2030 e visam promover a prosperidade, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas. O fórum gratuito tem apoio da Prefeitura e da Agência Curitiba, órgão ligado ao município e responsável pelo fomento econômico do município.

Alinhado com a Agenda 2030 da ONU, o evento é realizado pelo Pacto Global das Nações Unidas e suas iniciativas irmãs: Programa Cidades e Princípios para Educação Executiva Responsável (PRME). O evento gratuito tem apoio da Prefeitura e da Agência Curitiba, órgão ligado ao município e responsável pelo fomento econômico do município.

Entre os palestrantes confirmados estão Michael Nolan, diretor do Programa Cidades do Pacto Global das Nações Unidas; Jonel Iurk, presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel); Norman Arruda Filho, presidente do ISAE - Escola de Negócios; Carlos Pereira, secretário Executivo da Rede Brasil do Pacto Global e Norka Patrícia Stuart Alvarado, doutora em Ciências Administrativas pela Universidade Mayor de San Marcos, de Lima (Peru).

Adesão
Em outubro de 2017, Curitiba aderiu aos ODS, por meio de uma carta de compromisso do governo estadual para os municípios paranaenses e a adesão ao Pacto Global da ONU. “Temos um programa completo para perseguir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, afirmou o prefeito Rafael Greca durante solenidade de assinatura de um acordo com o Movimento Nacional dos ODS.

Na ocasião, o prefeito citou a criação do programa de desenvolvimento de hortas urbanas, o incentivo à inovação e à economia criativa no Vale do Pinhão, o ecossistema de inovação da Cidade e a grade de educação ambiental dentro do programa Linhas do Conhecimento. “Queremos também uma imersão da cidade em programas que contemplem novas energias”, disse Greca. O prefeito também citou o Prêmio Mundial do Habitat conquistado por Curitiba em 1996, durante sua primeira gestão na capital.

O assessor da Prefeitura para Relações Internacionais, Rodolpho Zannin, afirma que a participação da capital na Agenda 2030 é fundamental para uma política municipal de sustentabilidade a longo prazo.  "O papel de cidades é cada vez maior na tarefa ODS e Curitiba tem como prioridade pensar no bem-estar de suas futuras gerações", salientou.

O "Fórum Regional Atingindo os ODS na América Latina" tem patrocínio da Copel e apoio do ISAE – Escola de Negócios, do Governo do Paraná, do Paranacidade, do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social e da Celepar.


Serviço
Fórum Regional Atingindo os ODS na América Latina
Data: 17 e 18 de maio
Horário: 13h às 18h (dia 17) e 8h às 17h (dia 18)
Inscrições: A entrada é gratuita e as inscrições podem ser realizadas pelo sitehttps://www.highlevelregionalforum.com/.



quarta-feira, 9 de maio de 2018

Saiba como produzir um jardim sustentável

Por Giuliana Flores
O jardim sustentável é um projeto recente no paisagismo, cuja ideia é utilizar espécies nativas e recursos que não agridam o meio ambiente. Ele pode ser implantado em áreas verdes urbanas, sendo elas públicas, particulares, condomínios ou empresas. Optar por esse tipo de jardinagem é uma forma de reservar um tempo para a natureza e, acima de tudo, conservá-la.

Já os convencionais são construídos apenas com objetivo estético. A intenção é disponibilizar uma área bonita, sem levar em consideração a economia dos recursos necessários para seu cultivo, a procedência dos materiais utilizados, adaptação das plantas ao local, entre outros detalhes.

O projeto de um jardim sustentável também leva em conta a estética, mas o importante é oferecer um bom ambiente às plantas e menores impactos possíveis ao meio ambiente. Ao mesmo tempo, a maioria dos materiais utilizados em sua estrutura é reciclada ou reaproveitada e há a economia de recursos naturais, inclusive de água.

Principais características

O solo é utilizado de forma racional, as técnicas de conservação da fertilidade e estrutura são pensadas para mitigar os impactos negativos ao meio ambiente. A escolha da vegetação leva em conta a identidade da flora local e a capacidade de as espécies em reter água da chuva (o que evita alagamentos e outros problemas).

Por serem compostos por vegetações adaptadas à região, os jardins sustentáveis exigem pouca manutenção. Essa característica também proporciona vida longa ao projeto paisagista. A utilização de materiais orgânicos, reciclados e reutilizados oferecem um manejo simples, além da visita constante de pássaros, borboletas e outros insetos.

Faça o seu próprio jardim

Engana-se quem considera os jardins sustentáveis viáveis apenas para espaços grandes. Se você gosta de jardinagem e vive em áreas urbanas, ou em locais reduzidos, pode também cultivar esse pedaço da natureza. Para isso, escolha as plantas nativas ou adaptáveis à região.

Você pode cultivar as espécies em vasos reciclados, pneus, garrafas PET e embalagens, deixando o ambiente mais charmoso e criativo. Os materiais também podem ser reutilizados para cuidar do seu cantinho. Reaproveite a água da chuva para regar as suas plantas, pense em um método de irrigação eficiente e que possibilite o armazenamento do líquido. Vale de tudo para gastar o mínimo de recursos energéticos e produzir poucos resíduos.


terça-feira, 8 de maio de 2018

Divulgado IVGP de Blumenau para o mês de abril


O Departamento de Economia da FURB divulgou o Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) do município de Blumenau para o período de 1º a 30 de abril de 2018. Conforme os dados apurados pela equipe liderada pelo professor Jamis Antonio Piazza, a variação deste período foi na ordem de +0,02%, enquanto a variação acumulada nos últimos 12 meses situou-se no nível de +2,48%.

A variação do IVGP ficou abaixo do intervalo esperado, visto que a expectativa era uma variação entre +0,10% e +0,60%. 

Os 511 itens pesquisados estão organizados em 25 subgrupos e as variações apresentaram a seguinte distribuição: 5 subgrupos registraram alta, 13 subgrupos permaneceram estáveis e 7 variaram negativamente.

Altas de destaque no mês: serviços de recreação (+4,88%), serviços médicos/exames (+2,27%), e alimentos semi-industrializados (+1,40%).
Baixas de destaque no mês: produtos de higiene (-1,67%), combustível (-0,72%) e produtos de limpeza (-0,71%).

A expectativa para o próximo mês é de que a variação geral de preços no mês se mantenha dentro do intervalo +0,00% a +0,50%.

Para mais informações acesse o http://www.furb.br/ivgp/

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Quase dois terços da força de trabalho global estão na economia informal, diz estudo da ONU


Mais de 61% da população empregada no mundo — 2 bilhões de pessoas — está na economia informal, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado na segunda-feira (30), enfatizando que a transição para a economia formal é essencial para garantir proteção social e condições de trabalho decente.

“A alta incidência de informalidade em todas as suas formas têm múltiplas consequências adversas para trabalhadores, empresas e sociedades, e é um importante desafio para a conquista do trabalho decente para todos”, disse Rafael Diez de Medina, diretor do Departamento de Estatísticas da OIT.

Mais de 61% da população empregada no mundo — 2 bilhões de pessoas — está na economia informal, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado na segunda-feira (30), enfatizando que a transição para a economia formal é essencial para garantir proteção social e condições de trabalho decente.

“A alta incidência de informalidade em todas as suas formas têm múltiplas consequências adversas para trabalhadores, empresas e sociedades, e é um importante desafio para a conquista do trabalho decente para todos”, disse Rafael Diez de Medina, diretor do Departamento de Estatísticas da OIT.

As conclusões constam no mais novo relatório da OIT, “Mulheres e homens na economia informal: uma foto estatística“. O estudo também fornece estimativas comparáveis sobre o tamanho da economia informal e um perfil estatístico do setor, usando critérios de mais de 100 países.

“Medir essa dimensão importante, agora incluída nos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pode ser visto como um passo excelente rumo à ação, particularmente graças a dados mais comparáveis dos países”, disse Medina.

A distribuição geográfica do emprego no setor informal mostra um cenário impressionante.

Na África, 85,8% do emprego é informal. A proporção é de 68,2% na Ásia e no Pacífico, de 68,6% nos Estados Árabes, de 40% nas Américas, e pouco acima de 25% na Europa e na Ásia Central.

No Brasil, o índice de informalidade no emprego total é de 46%, sendo maior entre os homens (37%), do que entre as mulheres (21,5%) no setor informal.

De maneira geral, 93% do emprego informal do mundo está nos países emergentes e em desenvolvimento. Globalmente, o relatório também concluiu que o emprego informal é mais frequente entre homens (63%) do que entre mulheres (52,1%).

“Dos 2 bilhões de trabalhadores informais do mundo, pouco mais de 740 milhões são mulheres”, disse a OIT, lembrando que elas estão mais presentes nos mercados informais em países de baixa e média renda, onde estão em situação de maior vulnerabilidade.

Fatores que afetam o nível de informalidade

A educação é o principal fator a afetar o nível de informalidade, disse o estudo, notando que quanto maior a escolaridade, menor o nível de informalidade.

“Pessoas que concluíram a educação secundária e superior têm menos chance de estar no mercado informal na comparação com trabalhadores que não têm escolaridade ou só completaram a educação primária”, disse a OIT.

Além disso, pessoas vivendo em áreas rurais têm duas vezes mais chances de estar no mercado informal na comparação com os trabalhadores de áreas urbanas, acrescentou o estudo.

De acordo com Florence Bonnet, um dos autores do relatório, os dados sobre essas questões são cruciais para a elaboração de políticas públicas efetivas.

“Para centenas de milhões de trabalhadores, a informalidade significa falta de proteção social, direitos no trabalho e condições de trabalho decente, e para as empresas significa baixa produtividade e falta de acesso a financiamento”, disse.

Fonte: http://www.estrategiaods.org.br

sexta-feira, 4 de maio de 2018

ONU: 9 em cada 10 pessoas no mundo respiram ar poluído

Poluição em complexo industrial em Toronto, no Canadá. Foto: ONU/Kibae Park

Nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar contendo níveis elevados de poluentes. É o que revela um levantamento divulgado nesta semana (1º) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Agência da ONU atualizou estimativas sobre as consequências da poluição para o bem-estar da população. Segundo o organismo internacional, 7 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da contaminação do ar em ambientes externos e fechados.

Em 2016, a poluição atmosférica causou, sozinha, cerca de 4,2 milhões de mortes. No mesmo ano, a contaminação do ar pelo cozimento de alimentos, usando combustíveis ou tecnologias poluentes, foi responsável por aproximadamente 3,8 milhões de óbitos.

Mais de 90% dos falecimentos relacionados à poluição do ar ocorrem em países de baixa e média renda, principalmente na Ásia e na África, seguidos por nações de nível similar de distribuição de riquezas no Mediterrâneo Oriental, na Europa e nas Américas.

De acordo com a OMS, cerca de 3 bilhões de pessoas – mais de 40% da população mundial – ainda não têm acesso a combustíveis limpos e tecnologias domésticas adequadas. Essa lacuna é a principal fonte de poluição no interior de residências.

Embora a disponibilidade de métodos modernos de preparo de comida e de aquecimento esteja cada vez maior, as melhorias não acompanham o crescimento populacional de muitas partes do mundo, particularmente a África Subsaariana.

A agência da ONU aponta que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis, provocando quase um quarto (24%) das mortes por doenças cardíacas, 25% dos óbitos por acidentes vasculares cerebrais (AVCs), 43% por doença pulmonar obstrutiva crônica e 29% por câncer de pulmão.

“A poluição do ar ameaça a todos nós, mas as pessoas mais pobres e marginalizadas enfrentam as maiores consequências”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Mais monitoramento

Mais de 4,3 mil cidades em 108 países agora estão incluídas no banco de dados de qualidade do ar da OMS, o maior do tipo em todo o mundo. Desde 2016, outras mil cidades foram adicionadas à plataforma. A base de informações coleta as concentrações médias anuais de material particulado fino — o PM10 e o PM2.5.

O PM2.5 inclui poluentes como sulfato, nitratos e carbono negro, que têm os maiores riscos para a saúde humana. As recomendações da agência das Nações Unidas exigem que os países reduzam sua poluição do ar para valores médios anuais de 20 microgramas de PM10 por metro cúbico e dez microgramas de PM2.5 por metro cúbico.

Os níveis mais altos de poluição são encontrados no Mediterrâneo Oriental e no Sudeste Asiático, com taxas de contaminação frequentemente superiores a cinco vezes os limites da OMS. Atrás das duas regiões, estão as cidades de baixa e média renda na África e no Pacífico Ocidental.

O monitoramento do volume de poluentes dispersos no ar ainda é um desafio. Apenas oito dos 47 países do continente africano estão incluídos no banco de dados da OMS.

As principais fontes de material particulado que poluem a atmosfera são o uso ineficiente de energia por famílias, indústria, setores da agricultura e transporte e usinas termoelétricas a carvão. Em algumas partes do mundo, a areia e a poeira do deserto, a queima de lixo e o desmatamento também são atividades com importante papel na contaminação do ar.

“Líderes políticos em todos os níveis de governo, incluindo os prefeitos das cidades, estão começando a prestar atenção e tomar providências”, acrescenta Tedros. “A boa notícia é que estamos vendo mais governos aumentando seus compromissos para monitorar e reduzir a poluição do ar, bem como uma ação global do setor de saúde e de outros setores, como transporte, habitação e energia.”

A agência da ONU lembra que a poluição é um problema que desconhece fronteiras. Em cidades de países ricos na Europa, a contaminação do ar tem reduzido a expectativa média de vida de dois a 24 meses, dependendo dos níveis de concentração de poluentes.

Em 2018, a OMS convocará a primeira Conferência Global sobre Poluição do Ar e Saúde, que acontece entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro de 2018, na sede do organismo internacional, em Genebra.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Agência da ONU volta a defender selo de advertência em rótulos de alimentos no Brasil

A Opas defende que os rótulos de alimentos processados e ultraprocessados informem de maneira direta e rápida ao consumidor se há excesso de sódio, açúcar, gordura total, gordura trans, gordura saturada e/ou adoçantes
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) voltou a defender na terceira semana de abril, durante o 25º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran 2018), a aplicação de ícones frontais de advertência nutricional nos rótulos de alimentos no Brasil. O tema está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a participação de diversas instituições.

“Recomendamos aos países da região das Américas, de forma sistemática, a adoção do modelo de advertência frontal”, afirmou a coordenadora da Unidade de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas não Transmissíveis e Saúde Mental da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Katia de Pinho Campos.

“A Opas defende que os rótulos de alimentos processados e ultraprocessados informem de maneira direta e rápida ao consumidor se há excesso de sódio, açúcar, gordura total, gordura trans, gordura saturada e/ou adoçantes.”

O organismo internacional propôs ao Brasil, inicialmente, a adoção do mesmo formato de selo de advertência que já havia se mostrado eficaz no Chile: um octógono, com fundo preto e letras brancas, que informe sobre o alto teor desses nutrientes críticos da seguinte forma: “muito açúcar”, “muito sódio”, “contêm adoçantes”, “muita gordura saturada”, entre outros.

Modelo brasileiro

Porém, a Opas passou a apoiar neste ano o modelo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) após a entidade apresentar novos estudos científicos (ainda em vias de publicação) mostrando que os brasileiros conseguiam identificar melhor um produto com excesso de nutrientes críticos quando viam outro formato na parte frontal da embalagem: triângulo, com fundo preto, letras brancas, inserido dentro de um retângulo branco (ou acinzentado) e com mensagens que informassem: “alto em açúcar”, “alto em sódio”, entre outros. O modelo do Idec usa como parâmetro o Perfil Nutricional da Opas.

“Estamos juntos com a sociedade civil para implementar os compromissos que o Brasil assumiu para frear o crescimento da obesidade e melhorar a nutrição. Pessoas em situações de vulnerabilidade, populações específicas, e crianças são as que mais sofrem com a falta de clareza dos rótulos e com os elementos de persuasão”, disse Katia.

“Nós, consumidores, estamos sendo bombardeados com uma quantidade absurda de produtos processados e ultraprocessados, nunca visto antes: produtos diet, ‘fit’, light, integral, ditos caseiros”, avaliou.

Rotulagem no mundo

O Chile foi o primeiro país da região das Américas a adotar a rotulagem nutricional frontal nos alimentos. Hoje, essa medida vem se popularizando e países como Canadá (em fase de definição do selo), Uruguai (em fase de publicação da lei), e Peru (aguardando a aprovação do decreto) já estão avançando na discussão e implementação dessa política. Israel aprovou recentemente a rotulagem de advertência frontal.

Para definir exatamente quais quantidades representam uma excessiva quantidade de sódio, açúcar, “contêm adoçantes” ou “contém gordura trans”, entre outros, foi criado o Modelo de Perfil Nutricional da Opas. Essa ferramenta é usada para classificar bebidas e alimentos processados e ultraprocessados, identificando os que contêm excesso de nutrientes críticos.

Ingestão de nutrientes

O Perfil Nutricional da Opas é baseado nas metas de ingestão de nutrientes estabelecidas pela OMS para a prevenção da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis. Seu conteúdo foi elaborado por um grupo de pesquisadores da região das Américas, após análise de robustas evidências científicas internacionais.

A ferramenta busca ajudar ainda na concepção e implementação de várias estratégias relacionadas com a prevenção e controle da obesidade e excesso de peso, incluindo: restringir a comercialização de alimentos e bebidas pouco saudáveis para crianças; regulamentar ambientes alimentares escolares (alimentos/bebidas vendidos nas escolas e programas de alimentação); definir políticas fiscais para limitar o consumo de alimentos não saudáveis; usar advertências na parte frontal das embalagens; identificar alimentos a serem fornecidos por programas sociais para grupos vulneráveis; entre outros.