quarta-feira, 31 de maio de 2017

O Site do SIGAD foi atualizado


Link:  www.furb.br/sigad

30/05 - Professoras da FURB participam do ENANPUR


Três professoras representando o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau (FURB) representaram a Instituição no XVII Encontro Nacional da ANPUR – o maior evento sobre estudos urbanos no país, que ocorreu nos dias 22 a 26 de maio, em São Paulo.

As representantes da FURB participaram da sessão temática “Meio Ambiente e Políticas Públicas” com o artigo “Resiliência Urbana: o Plano de Reconstrução Sustentável de Constitución e a Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí”, das professoras Dra. Rafaela Vieira e Me. Giane Roberta Jansen, e com o artigo “Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Santa Catarina: Impactos Socioterritoriais e Avaliação das Políticas Públicas”, da Profª Dra. Cláudia Siebert (professora aposentada, que atuou ativamente na consolidação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FURB).

Neste ano, o evento teve como tema principal “Desenvolvimento, crise e resistência: Quais os caminhos do Planejamento Urbano e Regional?” e busca ser um fórum de debate científico-acadêmico na área dos estudos urbanos e regionais de forma a aprofundar a discussão acerca das questões relacionadas ao atual momento político, econômico e social do Brasil.

A palestra de abertura foi conduzida pelo professor Jaime Osorio que abordou o tema ““Crisis económica, crisis política y lucha de clases en América Latina.” Osorio é Professor da Universidad Autónoma Metropolitana – Xochimilco (UAM-X) e da pós-graduação em Estudos Latino-Americanos da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam). Um dos principais discípulos de Ruy Mauro Marini, foi pesquisador do Centro de Estudios Socioeconómicos da Universidad de Chile durante o governo de Salvador Allende. Após o golpe de 1973, exilou-se no México, onde vive até hoje


Os anais estão disponíveis no site do evento:  http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/?page_id=1360

Fonte: https://goo.gl/QByhuJ

terça-feira, 30 de maio de 2017

Hospitais têm 180 dias para incorporar remédio contra HIV

                                                                    Arquivo/Agência Brasil

      No primeiro ano de implantação, cerca de 7 mil pessoas da população-chave, devem ser beneficiadas

Os hospitais e postos do Sistema Único de Saúde (SUS) têm seis meses para incorporar o medicamento de prevenção do HIV, a chamada Profilaxia Pré-Exposição (PrEp). A medida foi publicada nesta segunda-feira (29) no Diário Oficial da União (DOU).

Com a nova medida, o Brasil se torna o primeiro país da América Latina a utilizar essa estratégia de prevenção como política de saúde pública. Inicialmente, a estratégia será implantada em 12 cidades e será expandida para todo o País. O investimento inicial do Ministério da Saúde será de U$ 1,9 milhão na aquisição de 2,5 milhões de comprimidos, o que deve atender à demanda pelo período de um ano.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também liberou o registro para o uso do medicamento na pré-exposição. As primeiras cidades a oferecer o medicamento serão: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Manaus, Brasília, Florianópolis, Salvador e Ribeirão Preto.

Recomendações

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda, desde 2012, a oferta da pré-exposição para casais soro diferentes, gays; homens que fazem sexo com homens; profissionais do sexo e pessoas transgêneros (travestis e transexuais), consideradas populações-chaves.

No primeiro ano de implantação da PrEP, cerca de 7 mil pessoas que fazem parte das populações-chaves devem ser beneficiadas. O fato de fazer parte desses grupos não é o único critério para indicação da PrEP. Para utilizar a medicação, será necessária uma avaliação da vulnerabilidade do paciente, de acordo com o comportamento sexual e outros contextos de vida.

“Uma série de critérios deve ser levada em conta antes da indicação da PrEP, como o número de parceiros sexuais, os outros métodos de prevenção utilizados, o compromisso com a adesão ao medicamento, entre outros”, destacou a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

A PrEP é de uso contínuo, ou seja, o usuário precisa tomar o comprimido diariamente para ficar protegido do HIV, sendo que a proteção se inicia a partir do 7º dia para exposição por relação anal e a partir do 20º dia para exposição por relação vaginal. É importante destacar que a PrEP só será indicada após testagem do paciente para HIV, uma vez que é contraindicada para pessoas já infectadas pelo vírus. Isso porque a PrEP pode causar resistência ao tratamento.

Prevenção combinada

A PrEP insere-se como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas como forma de potencializar a proteção contra o HIV. A prevenção combinada inclui: testagem regular; profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP); teste durante o pré-natal e tratamento da gestante que vive com o vírus; redução de danos para uso de drogas; testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais; uso de preservativo masculino e feminino; além do tratamento para todas as pessoas.

As evidências científicas demostram que o uso pode reduzir o risco de infecção pelo HIV em mais de 90%, uma vez que sua eficácia está diretamente relacionada à adesão. No entanto, a PrEP não substitui o uso do preservativo, uma vez que a proteção não é de 100%. Além disso, a camisinha é a forma mais efetiva de proteção contra as outras DSTs, como sífilis, gonorreia, hepatites B e C, por exemplo, que não são evitadas por meio da profilaxia pré-exposição.

HIV no Brasil

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no País. Desse total, 372 mil ainda não estão em tratamento, sendo que 260 mil já sabem que estão infectadas e 112 mil pessoas não sabem que têm o vírus.

A Aids no Brasil é considerada estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o surgimento da Aids, o País vem tomando posição de vanguarda na oferta de tratamento e assistência às pessoas que vivem com o vírus, no âmbito do SUS. O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a oferecer o acesso ao tratamento de forma integral e universal desde meados dos anos 1990.

De janeiro a outubro do ano passado, 34 mil novas pessoas com HIV e Aids entraram em tratamento pelo SUS. Atualmente, são 498 mil pessoas em tratamento segundo dados de dezembro de 2016.


Fonte:Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Edital de seleção de bolsista PNPD do PPGDR da FURB. Últimos dias de inscrição


EDITAL Nº 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTA PNPD/CAPES A Universidade Regional de Blumenau, por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR, torna público o Edital Nº.001/2017 – Seleção para bolsista de Pós-Doutoramento no Programa Nacional de Pós-doutorado – PNPD / CAPES.

Para mais informações acesse o link: https://goo.gl/euIqRr

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Consumidor consciente conhece os impactos do turismo na sociedade e no meio ambiente

                                               Foto(google Imagem)
Turismo

Estamos no Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).Neste ano, a ONU convoca a fazer esforços para que o turismo tenha um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.Governo, empresas e sociedade devem se empenhar para que as atividades turísticas promovam, a valorização cultural e a diversidade, além de reduzir a pobreza e o desemprego. O turismo possibilita movimentar a economia de uma região, já que os visitantes se hospedam, se alimentam, fazem alguma atividade de lazer ou negócios – enfim, consomem produtos e serviços.

Por isso, praticar turismo ecológico não se limita a escolher um destino de natureza. Exige um comportamento respeitoso e responsável. O consumidor consciente sabe disso e procura fazer escolhas que deixem um impacto positivo na comunidade local e na natureza.

Veja as nossas dicas de turismo consciente e aproveite o seu destino sem prejudicar a região visitada:

Respeite a cultura e as comunidades locais

Mais do que conhecer um destino e suas belezas, você pode ter o prazer de conhecer as pessoas que moram lá. Respeite sempre a cultura regional – aproveite para conhecer as diferenças e ouvir histórias que poderão ser lembradas quando você voltar para casa. Procure um guia local ou o ponto de turismo regional para se informar sobre as atrações e valorize o patrimônio regional.

Prefira os alimentos e pratos da época e regionais

Quando o visitante escolhe alimentos da região que visita, e da época, está optando por um consumo com menos impacto, já que são exigidos menos recursos como agroquímicos  em sua produção e eles são transportados por distâncias mais curtas, emitindo menos gases de efeito estufa. Esses alimentos regionais geralmente são ingredientes dos pratos típicos da região, que são uma aventura para o paladar dos visitantes.

Atenção na hora de comprar as lembrancinhas

Neste pequeno gesto de consumo, de comprar um objeto como lembrança, o turista consciente pode valorizar o trabalho de artesãos locais, que mantêm a cultura regional viva e usam o dinheiro em benefício de suas famílias. Por outro lado, fique atento ao material usado e não compre um souvenir que possa ter causado dano à natureza, como a destruição de recifes de corais, importantes para o equilíbrio da vida marítima, por exemplo.

Não deixe nada no caminho

Atenção aos resíduos que você gera quando visita um local – eles são de sua responsabilidade. Se for necessário gerá-los, destine corretamente e, de preferência, separe aqueles que podem ser reciclados. Se estiver em uma trilha, praia ou outro lugar onde não houver coleta de lixo, leve um saquinho para carregar os seus resíduos e destiná-los a um local correto, sem poluir o meio ambiente – se possível, ajude a recolher o lixo que descartaram inadequadamente.

Não retire nada no caminho

Ao fazer passeios em áreas ambientais, não recolha plantas e animais, pois isso pode prejudicar o ecossistema. A melhor recordação que você pode ter é uma linda foto, além de boas histórias para contar.

Evite o descartável

Procure levar com você o seu recipiente reutilizável para beber água ao invés de comprar água em garrafas plásticas. Leve consigo também uma sacola durável para evitar o consumo das descartáveis quando fizer compras.

Mala na medida certa

Na hora de preparar a mala, seja seletivo. Você não precisa levar sua casa inteira com você. Escolha roupas versáteis, que combinem facilmente entre si e sirvam para diversas situações. Isso facilita o deslocamento e pode ajudar a diminuir os gastos com combustível no transporte e com energia na lavagem.

Sem desperdício de água ou energia

Não desperdice água ou energia no hotel, pousada ou outro local onde estiver hospedado. Lembre-se que a água é um bem precioso e que a produção de energia sempre tem um impacto no meio ambiente. Evitar a troca desnecessária de roupa de cama e toalhas também ajuda a não desperdiçar água e energia. Ao sair do ambiente, não esqueça de desligar a luz e o ar condicionado, e de tirar os equipamentos da tomada.

Desloque-se com consciência

Sempre que possível, tente fazer os seus passeios a pé ou de bicicleta, pois desta forma não há emissões de gases de efeito estufa, causadores das Mudanças Climáticas – além de ser um exercício físico agradável. Planeje o roteiro de viagem de forma a não gastar combustível à toa. Deixe os veículos motorizados para trechos mais longos, dando preferência ao transporte público sempre que possível.


Fonte: https://goo.gl/wXtVxwcom informações da akatu

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Livro Novos Talentos PROCESSOS DE EDUCAÇÃO PARA O ECODESENVOLVIMENTO


A obra NOVOS TALENTOS: processos de educação para o ecodesenvolvimento, editada pelos professore Cristiane Mansur de Moraes Sousa , Carlos Alberto Cioce Sampaio, Liliane Cristine Schlemer Alcântara e Alan Ripoll, apresentam reflexões e práticas desenvolvidas por docentes, pesquisadores e extensionista que atuam em programa de pós-graduação enquadrados nos comitês de área do planejamento urbano e regional, das ciências ambientais e interdisciplinas.  

Dividido em três partes - "Fundamentos da educação para o ecodesenvolvimento", "Programas de extensão em educação para o ecodesenvolvimento" e " A experiencia do rio sagrado em educação para o ecodesenvolvimento" - o livro reforça o comprometimento da comunidade acadêmica com a inserção social da universidade no processo de geração e divulgação do conhecimento, nas áreas de maior demanda.

Este material é recomendado a professores, pesquisadores, estudante ativistas socioambientais, membros comunitários e simpatizantes da chamada educação para ecodesenvolvimento, que acreditam em uma mudança social por intermédio da educação ecossocioformadora.

Trata-se do "primeiro ato" do que se espera da trajetória completa do projeto Novos Talentos: processos de educação para o ecodesenvolvimento sendo este passo inicial, de carácter mais teórico, e o "segundo ato", de ordem mais prática, embora ambos sejam interdependentes. O segundo livro , por sua vez, trará um relato descritivo-avaliativo das experiências de educação para o ecodesenvolvimento realizadas a partir de escolas de educação básica, dando continuidade e aprofundamento a esta coletânea.



Este livro foi lançado ano passado pela 3º SEDRES, Quem quiser adquirir um exemplar  está disponível na EdiFurb e na secretaria do PPGDR.

O Programa Bolsa Família e os povos indígenas da Amazônia: inserção social precarizada?


Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].

Confira um dos artigos:

O Programa Bolsa Família e os povos indígenas da Amazônia: inserção social precarizada?

Joelma Ferreira Franzini, Elder Andrade de Paula


Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar, no contexto amazônico, o Programa Bolsa Família (PBF), junto aos povos indígenas do Acre. Procuramos indagar se as ações dessa política estão pautadas em um tipo de inserção social precarizada e assistencialista. Nessa perspectiva, consideramos as consequências dos deslocamentos atípicos desses povos para os núcleos urbanos para sacar os seus benefícios. A análise está referenciada nos dados de uma pesquisa para fins de Mestrado, concluído em 2016. Trata-se de um estudo baseado no método histórico-dialético. Como procedimentos metodológicos, realizamos uma revisão bibliográfica, o exame de fontes documentais, observação e entrevistas semiestruturadas. Priorizamos uma análise qualitativa. Nas conclusões mostramos que as repercussões dessa política tende a erodir a territorialidade desses povos, fomentando uma inserção precarizada, seja em seus próprios territórios e ou nas periferias urbanas.

Código JEL | I38; O18; R13.


Palavras-chave

Acre; inserção social precarizada; povos indígenas da Amazônia; Programa Bolsa Família.


Clique aqui  para acessar o artigo completo

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Tribunal do Espírito Santo (TJ-ES) aposta em campanha incomum para promover adoção de crianças mais velhas


Campanha "Esperando por você" quer estimular adoção tardia. Na foto, os irmãos Rian e Ícaro, de 11 e 10 anos Tribunal de Justiça do Espírito Santo/ Divulgação

Os irmãos capixabas Rian e Ícaro, de 11 e 10 anos, respectivamente, contam em um vídeo divulgado na internet que gostam de jogar bola, soltar pipa, andar de bicicleta e skate. Os meninos fazem parte de um grupo de 140 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos que estão aptos para adoção no Espírito Santo. O número é pequeno diante do total de casais habilitados para adoção: 855 no estado. Nesta quinta-feira (25), é lembrado o Dia Nacional da Adoção.

A história de Rian e Ícaro é um retrato do descompasso dos números da adoção no Brasil. Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) apontam que existem 7.626 crianças e jovens disponíveis e 39.711 brasileiros interessados em adotar. Ao contrário de outros países, o sistema brasileiro permite que as famílias adotantes escolham o perfil da criança desejada. Segundo o levantamento, 80,82% buscam crianças de até 5 anos, enquanto menos de um quarto (24,6 %) das crianças aptas da adoção está nesta faixa etária.

Na tentativa de equilibrar esse cenário e reverter histórias de crianças maiores de 8 anos, aquelas com irmãos ou as que têm alguma condição especial de saúde, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) realiza a campanha “Esperando por você”. A medida busca estimular a adoção tardia e apresenta, por meio de vídeos e fotos, as crianças que aguardam uma família. Apesar de inicialmente parecer incomum, por expor a imagem das crianças, a campanha já colhe bons resultados.

"A gente ora pedindo uma família, para que possa dar tudo certo. E também espero que eu possa ser adotado, eu e meu irmão. Que uma pessoa boa possa vir nos pegar, nos levar, nos tratar com carinho. Que a gente possa respeitá-la, a casa dela. Não importa onde ela vai morar, pelo menos eu vou ter uma família", conta Ícaro em um dos vídeos da campanha.

Segundo o TJ-ES, todas as crianças concordaram em participar do projeto, e o uso de imagem foi autorizado pelos magistrados responsáveis, coordenadores dos abrigos e guardiões legais. A campanha foi inspirada em casos de sucessos semelhantes obtidos nos Estados Unidos, Russia, Bielorrússia.

Segundo o psicólogo da Corregedoria-Geral de Justiça do estado, Helerson Elias Silva, a ideia nasceu da necessidade do acolhimento de crianças que estão crescendo em abrigos sem pretensão de adoção. Segundo ele, que também é um dos coordenadores da campanha, a ação já tem apresentado retorno positivo.

“O que estamos colhendo é muito mais do que esperávamos. Um adolescente de 16 anos pediu para participar da campanha e nos disse: 'É uma chance que eu tenho, eu quero ter uma família'. Em uma semana já recebeu pretendente interessado”, conta.

A campanha do TJ-ES teve alcance nacional e, até o momento, recebeu mais de 200 e-mails de potenciais adotantes. Em um caso específico, há registro de 60 pessoas interessadas em apenas uma única criança.

“Essa criança [por meio dos processos legais] já buscou uma família em todos os cadastros e ninguém se interessou. A barreira acontece pelo preconceito, que vem da falta de conhecimento. Com a campanha, estamos levando essas crianças para ajudar a quebrar uma barreira inicial. Socialmente, tem essa coisa de que criança um pouco maior não vai obedecer. Mas elas estão tão ávidas para serem adotadas, vemos como elas colaboram. Essa criança pode completar uma família e dar muito amor. Estão prontas para adoção, enquanto a criança menor tem uma fila que demanda muito mais tempo”, explica Silva.

Adoção Tardia
Insegurança e medos são sentimentos frequentes entre os interessados em adotar quando o assunto é acolher uma criança acima de 2 anos. Segundo a psicóloga Sanmya Salomão, coordenadora do grupo de adoção tardia da Organização Não Governamental (ONG) Aconchego, em Brasília, desconstruir o tabu é a maior barreira.

“O mito de que a adoção de um bebê é facilitada por crescer dentro da família é muito grande. Nós temos que trabalhar com a ideia de filiação, que insere a aceitação mesmo daquela criança já vem com uma história”, afirma a psicóloga.

Na adoção tardia, a criança traz a bagagem de um período de desamparo. Ela não vivenciou situações imprescindíveis para seu desenvolvimento. Por isso, pode apresentar dificuldades de fala e cognitivas, resultado de privação afetiva, explica Sanmya Salomão.

“O que cabe a essa família é reconstruir com essa criança um caminho para o desenvolvimento mais pleno. Requer, por parte da criança, uma abertura para essa transformação. Os pais vêm com muitos tabus de que a criança pode ter um desvio de caráter, algum transtorno. Mas o mais difícil é o próprio tabu”.

O economista Flávio Santiago é pai adotivo de Maria*, de 7 anos. Após três meses de preparação, ele e a mulher adotaram a criança. Ele conta a ansiedade e alegria diárias de sair do trabalho e encontrar a filha, que o espera para brincar.

“O início foi muito difícil, de adaptação. A criança tinha que vencer o medo, todas as inexperiências que uma pessoa tem. Além de estar em uma casa diferente, uma outra família. E nós, do outro lado, também achando que seria tudo mil maravilhas. Não foi porque ela com 6 anos já veio com uma experiência de vida própria e nós também e precisamos fazer esse vínculo se encaixar”, disse.

Para ajudar na adaptação, os pais participam do grupo de apoio conduzido pela psicóloga Sanmya, que atende mais 30 famílias em reuniões mensais. “A primeira coisa é que a gente não pode idealizar o filho dos nossos sonhos, porque a gente acaba caindo no erro que até pais de filhos biológicos caem. No caso da adoção tardia, o primeiro ponto é respeitar a criança, que já vem com uma história de vida pronta. Não idealizar porque eles já têm um período de vida em que nós não estávamos presentes”, descreve Santiago.

Para o economista, o caminho da adoção tardia tem sido “gratificante”. “As pessoas têm que ter consciência que vão ter que se doar. É uma vida que está contigo agora. A satisfação que você tem de ver uma criança começar a ler, aprender a fazer contas, de se comportar como você ensina, a te tratar com carinho. A caminhada é muito difícil, mas a recompensa é ainda maior”.

Veja o Vídeo dos irmãos Rian e Ícaro https://www.youtube.com/watch?v=sMP1POcrXa4

Brasil e Alemanha firmam acordo para apoiar projetos em comunidades indígenas


Uma das propostas tem como objetivo fortalecer as instâncias de governança da Politica Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI)


A Fundação Nacional do Índio (Funai) está negociando acordos de cooperação técnica e financeira com a Alemanha. O presidente interino da instituição, Franklimberg Ribeiro de Freitas, diz que os acordos vão ao encontro dos interesses da Funai e poderão apoiar projetos em todas as comunidades indígenas do Brasil.

Um dos acordos tem como objetivo fortalecer as instâncias de governança da Politica Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI). Esse acordo deve ser estabelecido entre a Funai e a Agência Alemã de Cooperação Internacional – GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit).

A outra iniciativa trata de cooperação financeira com o Banco Alemão de Desenvolvimento – KfW Entwicklungsbank/BMZ, que apoiará projetos relacionados a outros eixos, como vigilância e fiscalização; proteção de índios isolados e de recente contato; apoio a cadeias produtivas, incluindo o desenvolvimento do Etnoturismo; recuperação de áreas degradadas, entre outros.

"Precisamos dar apoio aos nossos indígenas para que eles tenham melhores condições de vida, dentro daquilo que eles querem", afirmou o presidente, alertando que para cada grupo étnico deverão ser desenvolvidos projetos diferenciados, respeitando suas culturas, costumes e tradições.

Os acordos estão em tratativas finais junto à Agencia Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores.


Fonte: https://goo.gl/ZgD9f2 com informações da  Funai

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Alunos do PPGDR apresentam trabalho no XI Encontro de Economia Catarinense


Foi realizada nos dias 11 e 12 de maio a 11ª edição do Encontro de Economia Catarinense (EEC), tendo como sede a Universidade do Contestado (UnC), no município de Curitibanos. 
Durante os dois dias, o evento contou com mais de 100 trabalhos, distribuídos em dez áreas temáticas e apresentados em 22 mesas. O PPGDR/FURB foi representado pelos seguintes trabalhos:

AS INICIATIVAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA PRESENTES EM SANTA CATARINA: ANÁLISE DA MICRORREGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ Cris Palma (UNIDAVI) Tatiane Viega Vargas (FURB/ UNIDAVI), Anielle Gonçalves de Oliveira (UNIDAVI)
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS E MANUTENÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR: O TERRITÓRIO RURAL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
Andrei Stock (FURB), Simone Caroline Piontkewicz (FURB)

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DOS INSTITUTOS FEDERAIS: UMA TENTATIVA DE APROXIMAR PRODUTOR E USUÁRIO DO CONHECIMENTO Roni Francisco Pichetti (FURB), Ivo Marcos Theis (FURB)

Além desses, a FURB (Departamento de Economia e PPGCC/FURB, respectivamente) contou com outros dois trabalhos:

DETERMINANTES DA MORTALIDADE DE EMPRESAS EM SANTA CATARINA: O PAPEL DA INADIMPLÊNCIA Bruno Thiago Tomio (FURB), Johnny William Monteiro (FURB), Franklin Carlos Zummach (FURB)
EVIDENCIAÇÃO DE RISCOS E A RELAÇÃO COM A GOVERNANÇA CORPORATIVA EM CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS BRASILEIRAS Claudiane Michaltchuk Granemann (UnC), Marcia Zanievicz da Silva (FURB), Dalana Fischer (FURB)


Para ter acesso a pagina do evento clique: https://goo.gl/ji4rBE



Processo seletivo do curso de Doutorado em Desenvolvimento Regional (FURB)


Inscrições: 01/06/2017 a 31/07/2017


Para mais informações acesse o link: https://goo.gl/MBKM5C

terça-feira, 23 de maio de 2017

2º semana da África na Furb


2º Semana da África na FURB inicia nesta quarta-feira
O evento é uma iniciativa da Associação de Estudantes Africanos de Blumenau (AFROBLU) e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Furb (NEAB - FURB).
Confira a programação:
24/05
18:00 - Exposição "Afrika Nossa" | Bloco A
19:15 - Roda de Conversa "O Brasil na Visão dos Estudantes Africanos na FURB | Auditório do Bloco T

25/05
12:30 - Sessão de Filme "Desert Flower" (Flor do Deserto) | 3º Piso Biblioteca - Sala de Cinema
19:30/21:30 - Palestra Mulher Negra Beleza, Glórias e Desafios Contemporâneos | Auditório do Bloco T

26/05
12:30 - Sessão de Filme "The Last King Of Scotland | 3º Piso Biblioteca - Sala de Cinema
18:00/18:30 - Apresentação de Danças "Semba, Kizomba e Afro-house" | Em frente a Biblioteca
20:00 / 20:30 - Desfile de Moda "Passarela Sokisa" | Bloco H

27/05
08:00/15:30 Torneio de Futsal "2º Trumuno Africado do Sul"
21:00 - Festa de Confraternização "Made In Africa" | Acecremer, Rua Joinville

Confira o texto de apresentação do evento
Dia 25 de Maio celebra-se o dia de África em comemoração à fundação da Organização da Unidade Africana em Addis ABeba/Etiópia – atual União Africana – que, na época, tinha como intuito traçar estratégias sobre o processo de descolonização do continente e, hoje, busca defender esses interesses.
De 24 a 27 de Maio acontece a 2ª Semana da Africana na Furb, realizada pela Associação de Estudantes Africanos de Blumenau (AFROBLU) e o Nucleo de Estudos Afro-brasileiros da Furb (NEAB - FURB).
O objetivo é discutir a África atual e compartilhar a sua riqueza cultural junto com a sociedade brasileira, em especial a cidade de Blumenau.
Nesta 2ª Edição da Semana da África na FURB vamos realizar palestras, exposições,Mesas Redondas, Exibição de Filmes e outras atividades culturais, artisticas e gastronomicas caracteristicas de países africanos que mantêm convênio na Furb.
sob o tema “África: Veracidades e glórias" onde Acadêmicos e Professores abordaram questões Sociais e Culturais sobre os países Lusófonos do continente Berço.

Fonte: https://goo.gl/byH4C9

Seminário discutirá o eixo “Parcerias” da Agenda 2030 para o alcance do desenvolvimento sustentável


Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o PNUD promove o “IV Seminário sobre a Localização dos ODS no Brasil: Parcerias para Integrar, Inovar e Incluir”, em 26 de maio, na cidade do Rio de Janeiro. A programação do evento tem como foco o fomento de parceriais multissetoriais, bem como o financiamento para acompanhamento e avaliação de impacto de políticas e ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. O Seminário é o quarto encontro, de uma série de cinco, que o PNUD promove em diferentes cidades do país para discutir com a sociedade os “Ps” da Agenda 2030: Paz, Pessoal, Planeta, Prosperidade e Parcerias.

Instituições parceiras do PNUD e do BNDES participarão do Seminário, que também debaterá, de forma transversal, o novo Programa de País da instituição a partir de uma abordagem focada na inclusão de pessoas, inovação de políticas, dados e tecnologias e a integração de ações para a implementação dos ODS e da Agenda 2030 no país. Representantes da sociedade civil, setor privado, organismos internacionais, academia e governos participarão dos debates.

A programação do Seminário está dividida em cinco momentos: solenidade de abertura; Diálogo sobre os desafios e oportunidades de parcerias para a implementação dos ODS; Integração para o desenvolvimento sustentável com foco em inovação e inclusão; Financiamento para o desenvolvimento sustentável e Mecanismos de acompanahmento e avaliação do impacto para a promoção do desenvolvimento sustentável.

A inscrição para o Seminário é gratuita e pode ser feita aqui. A programação completa está disponível aqui

Agenda 2030

Em setembro de 2015, os países-membros das Nações Unidas aprovaram por unanimidade o documento “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, baseado em cinco eixos de atuação: Paz, Pessoas, Planeta, Prosperidade e Parcerias. A Agenda consiste em uma Declaração, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e de parcerias globais e um arcabouço para o acompanhamento e revisão.


Para mais informações sobre a Agenda 2030 e os ODS, acesse www.agenda2030.org.br.

Fonte: https://goo.gl/xtQFWd

quinta-feira, 18 de maio de 2017

O 1º supermercado brasileiro em que clientes podem trocar lixo reciclável por comida



O Acre existe SIM – e está dando um banho de sustentabilidade nos demais Estados do país. A região acaba de ganhar o primeiro supermercado brasileiro em que é possível comprar comida com lixo reciclável.

Isso porque o estabelecimento, batizado de TrocTroc, oferece aos clientes a possibilidade de trocar PETs, latas de alumínio e lacres de garrafas plásticas por qualquer produto vendido no mercado.
Cada quilo de material reciclável vale R$ 0,50 em compras. Caso o cliente traga os resíduos já limpos e amassados, facilitando sua reciclagem, o valor do bônus tem acréscimo de 20%.

Nas prateleiras, artigos como frutas, grãos, legumes e verduras – tudo produzido localmente, a fim de valorizar os produtores rurais da região.

Aliás, não são só eles que estão sendo empoderados com a iniciativa. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da House of Indians Foundation – uma entidade internacional que luta pelo respeito e preservação da cultura indígena e que, não por acaso, deixou o supermercado aos cuidados de membros da tribo Ashaninka, a fim de fomentar a economia local e valorizar seus costumes de troca.

Já pensou quantas pessoas Brasil afora que, atualmente, estão em situação de vulnerabilidade – como moradores de rua – poderiam ser ajudadas, caso a moda do supermercado TrocTroc pegasse?

Fonte: https://goo.gl/9b0A4e

Brasil constrói primeiro de série de satélites de médio porte

Divulgação/Inpe
O Brasil está construindo o primeiro de uma série de satélites de médio porte, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Previsto para ser lançado no ano que vem, o Amazonia-1 terá a capacidade de fazer imagens de qualquer parte do planeta em até cinco dias, período necessário para dar uma volta completa ao redor da Terra.


O equipamento é o primeiro de três satélites que integram a Missão Amazonia, que consiste na
construção da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura-base para a fabricação de satélites de conteúdo nacional e de câmeras capazes de fazer o sensoriamento remoto da superfície terrestre. A iniciativa partiu de uma demanda da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao MCTIC.
"Não tem no Brasil uma plataforma desse nível de complexidade e com essas características. Embora já tenhamos construído satélites antes, não tínhamos ainda o ciclo completo: projetar, integrar o satélite, testar, efetuar o lançamento e operar o equipamento. Passamos a dominar o ciclo completo de satélites estabilizados em três eixos. Conquistamos uma autonomia para o País", destacou o coordenador do Programa de Satélites Baseados na PPM do Inpe, Adenilson Silva.

Os dados gerados pelas câmeras do Amazonia-1 serão descarregados pela Divisão de Geração de Imagens (DGI) do Inpe e poderão ser utilizados no controle do desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal, além do monitoramento de recursos hídricos, de áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupação do solo.

Também servirão para atender a outras aplicações similares, como o monitoramento da costa brasileira, dos níveis dos reservatórios de água, de áreas de florestas naturais e cultivadas, e desastres ambientais.

As informações obtidas ficarão à disposição da comunidade científica e de órgãos governamentais, além de usuários interessados em ter uma melhor compreensão do ambiente terrestre.

Tecnologia nacional

Os principais sistemas que vão compor a PMM são a estrutura mecânica, o suprimento de energia, o controle de altitude e o tratamento dos dados, a gestão de bordo, o controle térmico, a telemetria, telecomando e rastreio e a propulsão. Tudo isso está sendo produzido por empresas brasileiras, sob a supervisão do Inpe. Cerca de 60% do investimento de R$ 270 milhões foi destinado à aquisição de componentes e sistemas produzidos por companhias nacionais.

O desenvolvimento de um satélite tem grandes marcos. O primeiro deles é a construção do modelo de engenharia, que visa validar e provar que o equipamento tem a funcionalidade para atender à demanda para a qual foi projetado. A segunda fase é a qualificação do equipamento para assegurar que ele é capaz de suportar as condições extremas do espaço sideral – as temperaturas variam de 80ºC quando está em uma parte iluminada e -80ºC no escuro. Depois de todo esse processo, é possível construir o modelo de voo, que é o que efetivamente será lançado ao cosmo.

Todo esse processo poderá ser reaproveitado para os satélites subsequentes da Missão Amazonia: o Amazonia-1B e o Amazonia-2. Com o bônus de uma economia significativa nos custos de construção dos modelos que estão por vir.



Fonte: MCTIC

https://goo.gl/Zo1472

CNM e PNUD lançam “Guia para Integração dos ODS nos Municípios Brasileiros”


A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o PNUD lançaram o “Guia para Integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” durante a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que termina hoje em Brasília. A proposta da publicação é orientar prefeitas e prefeitos na localização dos ODS e no planejamento de políticas públicas para o alcance da Agenda 2030, com crescimento econômico, erradicação da pobreza, equilíbrio ambiental e fortalecimento institucional.

“Esse material tem o propósito de auxiliar os gestores municipais a integrar os ODS aos Planos Municipais Brasileiros no período de 2018-2021. Não adianta pensar esses objetivos de forma isolada. Para avançar nessa agenda, temos de pensá-la interligada ao planejamento da gestão municipal”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski

Na opinião do diretor de país do PNUD, Didier Trebucq, gestores municipais são importantes aliados para o cumprimento da Agenda 2030 no país. “Estamos no início da implementação dessa agenda, a qual prevê esforços globais de todos e todas para que se tenha um mundo mais justo e inclusivo no ano de 2030. Daí a importância desta publicação, quando os mandatos dos novos prefeitos brasileiros estão começando, pois todos enfrentarão desafios importantes nos próximos anos”, disse.

Na publicação, gestores municipais têm acesso a informações sobre sensibilização para o alcance da Agenda 2030, identificação das reais necessidades e definição de prioridades, estabelecimento de estratégias para o cumprimento dos ODS e ferramentas para monitoramento e avaliação de políticas públicas. Cada Objetivo também é apresentado no Guia como forma de incentivar prefeitas e prefeitos a discutirem a temática no âmbito local. No entanto, a publicação também apresenta as relações entre os objetivos para a formação de ações integradas de forma transversal. Exemplos de boas práticas, para orientar os gestores locais, também são apresentados em cada ODS.

O Guia apresenta ainda um conjunto de indicadores para as quatro dimensões do desenvolvimento sustentável: institucional, ambiental, econômica e social. Dessa forma, a publicação apresenta aos gestores no início de seus mandatos a realidade de seus municípios e colabora para o fortalecimento de ações integradas.

“A localização é essa ideia de chegar no território, de aterrar os ODS na prática, na implementação concreta nas localidades, nos municípios. E é com esse acompanhamento das ações nos territórios, nos municípios, por meio de indicadores quantitativos, que se pode avaliar o progresso, o desenvolvimento em várias dimensões. E o Guia é uma excelente ferramenta para colaborar com os gestores municipais para o alcance da Agenda 2030”, afirmou o assessor sênior do PNUD, Haroldo Machado Filho.


A publicação está disponível para download  Aqui . Para mais informações sobre a Agenda 2030, acesse www.agenda2030.org.br.

Fonte: https://goo.gl/neDJS9

Resultados de pesquisas incluem benefícios a pacientes do SUS

As contribuições sociais, científicas e ambientais de 12 estudos ligados à saúde que receberam verbas do governo estadual foram detalhadas pelo economista Gilberto Montibeller Filho, coordenador de projetos na FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Selecionados por meio de chamada pública do programa PPSUS (Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde), os estudos têm aplicação no SUS e seus impactos vão desde a melhora no atendimento público em postos de saúde até à redução da quantidade de lixo hospitalar produzido em Santa Catarina.


A maioria das pesquisas dizem respeito à gestão no SUS e gerou softwares para seleção de prioridades no atendimento e plataformas sobre intoxicações e mortalidade materna, por exemplo. A respeito desse último item, Montibeller destacou que o estudo Gestão em Rede: Prevenção da Mortalidade Materna e Neonatal tem melhorado a atenção dispensada “a parturientes de todas as classes sociais, por maior conhecimento de riscos”. Também resultou na capacitação de médicos ainda em formação e já no exercício das funções para o preenchimento devido da declaração de óbito. “Às vezes ela só três letras. Algo precisa ser modificado”, disse a Prof. Maria de Lourdes, coordenadora do trabalho, conduzido por pesquisadores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). “Nós precisávamos também fortalecer a competência técnica para a vigilância epidemiológica do óbito materno, infantil e fetal. Existe uma inquietação que a Região Serrana tem os maiores indicadores, mas ela se mostrou como aquela que tem 100% de investigação das mortes maternas, ou seja, tem parâmetros de gestão diferenciado.”

O estudo contemplado na Chamada Pública FAPESC Nº 03/2012 MS-DECIT/CNPq/SES-SC envolveu 8 instituições e gerou a publicação de 13 artigos científicos, sem falar nas dissertações de mestrado e teses de doutorado com as quais tem relação. Um resumo sobre essa e outras 11 pesquisas foi apresentado em dezembro de 2016 no Seminário de Avaliação Final de Projetos da CP 003/2012. Após sua conclusão e apesar de os relatórios finais terem sido entregues na FAPESC, a instituição divulgou uma síntese capaz de dimensionar os impactos dos investimentos feitos pelos governos estadual e federal. A planilha será analisada em detalhes pela Comissão de Avaliação de Projetos da Fundação.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC: http://www.fapesc.sc.gov.br/resultados-de-pesquisas-incluem-beneficios-a-pacientes-do-sus/

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Reunião de discussão sobre os novos projetos


Começou a discussão do Projeto Chamada CAPES-ANA N°16/2017
Na continuidade dos resultados profícuos do pro Integração e de outros projetos Integrados com outros (IES) Brasileiras em breve teremos boas novas.

Prêmio seleciona estratégias para desenvolvimento regional

Divulgação/Prefeitura de João Pessoa (PB)
                                          Edição deste ano homenageará o geógrafo brasileiro Milton Santos

Promovido pelo Ministério da Integração Nacional, Prêmio Celso Furtado aceita inscrições de 1º de junho a 31 de julho.

A quarta edição do Prêmio Celso Furtado, promovido pelo Ministério da Integração Nacional, homenageará o geógrafo brasileiro Milton Santos. As inscrições poderão ser realizadas no período de 1º de junho a 31 de julho pelo endereço eletrônico.

O objetivo é fomentar, discutir e divulgar estratégias que contribuam para o desenvolvimento regional em todo o País. O prêmio para o primeiro colocado será de R$ 15 mil.

A iniciativa, realizada desde 2010, pretende impulsionar a elaboração e a execução de projetos e estudos que estimulem o crescimento de municípios e de regiões, levando em conta as potencialidades e a realidade local.

O projeto inova neste ano com a inclusão de categorias específicas para as regiões Amazônica, do Nordeste (semiárido) e do Centro-Oeste (faixa de fronteira), áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco).

O número de participantes no prêmio cresce a cada edição. Na primeira, realizada em 2010, foram 500 inscritos. Em 2012, o número cresceu para 700, e na última edição, em 2014, foram mais de 880 trabalhos.

As seis categorias são: Produção do Conhecimento Acadêmico; Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional; Projetos Inovadores para Implantação no Território; Amazônia – Tecnologia e Inovações para o Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA); Centro-Oeste – Desenvolvimento para a Faixa de Fronteira; e Nordeste – Inovação e Sustentabilidade.

Uma comissão composta por especialistas selecionará, num primeiro momento, os 15 melhores trabalhos de cada categoria. Na segunda etapa, dois trabalhos são escolhidos para cada categoria. Os primeiros e segundos colocados das seis categorias receberão R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente.

Público-alvo

O público-alvo do prêmio são pesquisadores com vínculo atual ou passado à instituição de ensino superior do País ou do exterior, desde que o trabalho seja elaborado e inscrito por brasileiro e o objeto de estudo se relacione a um tema ligado à questão regional brasileira; pessoas vinculadas às instituições públicas, privadas, paraestatais, entidades de classe, agências e companhias que promovam o desenvolvimento regional.

Além disso, também podem participar pessoas vinculadas a instituições como Organizações não Governamentais (ONGs), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Organizações Sociais, cooperativas, associações, fóruns, consórcios e conselhos vocacionadas ao desenvolvimento regional; autônomos com atividades relacionadas à temática; e jovens entre 18 e 29 anos preparados pelo curso de agente de desenvolvimento local.

O homenageado

Milton Santos foi um geógrafo brasileiro considerado por muitos como o maior pensador da história da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Conquistou, em 1994, o Prêmio Vutrin Lud, o Nobel de Geografia, sendo o único brasileiro a vencer o prêmio e o primeiro geógrafo fora do mundo Anglo-Saxão.

Fonte: Ministério da Integração Nacional (MI)


terça-feira, 16 de maio de 2017

Quatro mil escoteiros discutem Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no Rio


Cerca de 4 mil escoteiros do Rio de Janeiro promovem seus jogos anuais no Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade. O evento deste ano, porém, tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) que aproveitou a reunião de centenas de crianças e adolescentes para discutir seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Os ODS são o tema do escotismo no Brasil inteiro neste ano, então estamos desenvolvendo essa temática nesta edição dos jogos. Eles estão divididos em diversas bases [grupos] e, em cada base, eles estão desenvolvendo um tema específico. Em uma das bases, por exemplo, eles estão desenvolvendo um projeto de energia solar em que eles vêem como a energia solar se aplica na prática. Em outra base, há um debate sobre erradicação de pobreza”, disse o presidente da seção do Rio dos Escoteiros do Brasil, Rubem Tadeu Perlingeiro.

Durante os Jogos, os escoteiros precisam executar uma série de atividades. Nos Jogos, os diversos grupos não competem entre si, mas sim consigo mesmo. Espera-se que os escoteiros atinjam um determinado padrão e quanto mais próximo desse padrão, mais bem classificados ficam os escoteiros.

Os ODS são 17 objetivos, com 169 metas propostas pela ONU em 2015 para serem atingidas por seus países-membros nos próximos 15 anos, como a erradicação da pobreza e o combate às alterações climáticas.

 fonte: https://goo.gl/WsFuv9

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Bolsista da CAPES pesquisa benefícios do açaí no tratamento do distúrbio Bipolar

Os benefícios do açaí vêm sendo explorados nos últimos anos. Por ser rico em proteínas, fibras, lipídios, vitaminas e minerais, o fruto tipicamente brasileiro já foi assinalado como importante para prevenção de doenças como colesterol alto, aterosclerose e até mesmo câncer, além de impulsionar o sistema imunológico de forma geral. Um estudo recém-publicado foi além e definiu o açaí como uma nova esperança para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas.


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Açaí é apontado como possível aliado no tratamento de distúrbio bipolar (Foto: Google Imagens)

Os resultados da pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure estão disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES, na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity. Segundo Alencar Kolinski Machado, autor do trabalho, os indicadores sugerem que o açaí pode ser um suplemento alimentar importante para pacientes portadores de distúrbio bipolar.
Machado explica que a matriz química do açaí possui diversas moléculas com potencial antioxidante e anti-inflamatório. “Estudos em idosos ribeirinhos de Maués, no interior do Amazonas, indicam que o consumo habitual de frutos como o açaí poderia contribuir para a desaceleração das disfunções associadas à velhice. Então, nós decidimos avaliar o quanto o extrato do açaí poderia reverter a principal disfunção mitocondrial associada com o distúrbio bipolar”, detalha o pesquisado.


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Os pesquisadores Alencar Machado e Ivana da Cruz no Laboratório de Biogenômica (Foto: Lucas Casali/UFMS)

Segundo ele, por meio dos resultados obtidos observou-se que o extrato de açaí foi capaz de prevenir e reverter a disfunção nas mitocôndrias que foram induzidas, de maneira a reestabelecer o funcionamento correto das células. “Um trabalho adicional, que está em fase de publicação, mostrou que o açaí tem um poderoso efeito anti-inflamatório. Este estudo foi feito com células aqui no Brasil e com um peixinho chamado Zebrafish, no Canadá”, comenta Machado.
O trabalho foi desenvolvido durante o doutorado de Alencar Machado que, nesse período, foi bolsista da CAPES. “O estudo fez parte de um projeto coordenado pela professora Ivana da Cruz (Universidade Federal de Santa Maria) e acompanhado também pelo professor Euler Ribeiro (Universidade do Estado do Amazonas), que investiga fatores genéticos e ambientais que influenciam a longevidade das populações amazônicas. Com base nos resultados, vamos implantar estudos pré-clínicos e clínicos com a fruta”, pontua o cientista.
As próximas análises devem inicialmente avaliar o efeito da suplementação do açaí sobre o estresse de indivíduos saudáveis e, posteriormente, o efeito da suplementação em indicadores oxidativos e inflamatórios de pacientes portadores do distúrbio bipolar. Esses estudos serão conduzidos em parceria com diversas universidades e coordenados por Machado, que atualmente é professor adjunto no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), de Santa Maria.


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O estudo foi publicado pela revista científica Oxidative Medicin and Cellular Longevity (Foto: Almanaque Londrina)

Alencar Machado frisa que os medicamentos que existem hoje para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas são direcionados apenas para amenizar os sintomas, não existindo ainda nenhum recurso com potencial de eliminar ou reduzir as progressões. “Esse tipo de estudo é essencial para descobrir tratamentos alternativos que possam beneficiar a população acometida por doenças psiquiátricas”.
Para o desenvolvimento do trabalho, o Portal de Periódicos foi item fundamental, atuando, de acordo com o pesquisador, como instrumento de revisão da bibliografia. “O Portal é bastante completo, é uma ferramenta de pesquisa muito boa. Além dos materiais disponíveis, que auxiliam no desenvolvimento de pesquisas experimentais e estudos de revisão de literatura, a organização da página facilita o acesso ao conteúdo disponível de forma rápida e moderna”, destaca.
O pesquisador complementa. “A CAPES me proporcionou uma das maiores experiências que tive como estudante. Por meio da bolsa de Doutorado Sanduíche no Exterior foi possível a realização desse estudo no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade de Toronto, no Canadá”.

Dia Internacional das Famílias destaca importância da igualdade de gênero

(Foto: Google Imagens)

O tema do Dia Internacional das Famílias este ano, "Homens no Comando?", destaca a importância da igualdade de gênero e direitos das crianças em famílias contemporâneas.
A avaliação está na mensagem do secretário-geral sobre a data, celebrada esta sexta-feira, 15 de maio.
Parceria
Ainda na nota, Ban Ki-moon afirmou que, em todo o mundo, muitas mulheres estão sendo reconhecidas como parceiras iguais e tomadoras de decisão nas famílias, contribuindo assim para um ambiente que leva ao "desenvolvimento pleno e harmonioso das crianças".
No entanto, o chefe da ONU mencionou que em muitos países, a discriminação contra as mulheres e o desrespeito pelos direitos das crianças permanecem em leis familiares e políticas governamentais. E normas sociais, muitas vezes "aceitam e justificam práticas discriminatórias".
Custos
Para Ban, os "custos econômicos e sociais são sentidos por todos". Discriminação e negligência muitas vezes levam à violência, ameaçando a saúde de mulheres e crianças e limitando suas chances de completar os estudos e  realizar seu potencial.
O chefe da ONU afirmou ainda que a tendência do ciclo é "continuar na próxima geração, uma vez que crianças que passam por experiências de violência têm mais chance de recorrer à violência em suas vidas adultas".
Desenvolvimento Sustentável
No comunicado, ele declarou que desenvolvimento econômico e social equitativo depende de mecanismos legais e normas sociais que apoiem os direitos das mulheres e das crianças.
Segundo Ban, "leis discriminatórias e práticas que não dão direitos iguais a todos e suprimem os direitos de mulheres e crianças, não têm lugar em famílias contemporâneas, comunidades, sociedades e nações".
No momento em que se desenha a nova agenda de desenvolvimento sustentável, e se luta por um mundo de dignidade para todos, o secretário-geral pede união pelos direitos das mulheres e das crianças nas famílias e sociedades em geral.