quarta-feira, 31 de outubro de 2018

5º Encontro mensal das Signatárias e entidades convidadas, do Movimento Nós Podemos ODS Blumenau

Aconteceu hoje na Câmara Municipal, o 5º Encontro mensal das Signatárias e entidades convidadas, do Movimento Nós Podemos ODS Blumenau.

Nesta ocasião foi apresentado a Lei municipal de n.8627 de 21 de setembro de 2018 que institui a "Semana dos ODS em Blumenau", com inclusão na Agenda de Eventos do Município.
Foram também apresentadas aos presentes, com acompanhamento da TV Legislativa, duas experiências: "Ações Sociais e Sustentáveis" da Pro-Família e "Educação Fiscal e Clubes de Ciências" da SEMED (Secretaria Municipal de Educação). Esteve presente, representando o PPGDR, seu vice-coordenador, Prof. Oklinger Mantovaneli Junior. Lembrando que a FURB é parceira do PNUD e atua em favor da agenda global da ONU (inicialmente ODM e agora ODS) desde 2006, ano em que foi criado o Observatório do Desenvolvimento Regional da FURB.



Defesa Pública de Tese da doutoranda Ana Lucia Bittencourt

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau convida toda a comunidade, para assistir a defesa pública de tese da doutoranda  ANA LUCIA BITTENCOURT  cujo título é:

“CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS EM TORNO DA ÁGUA EM SANTA CATARINA: DESENVOLVIMENTO REGIONAL E ATUAÇÃO ESTATAL”


Banca Examinadora:

Prof. Dr. Luciano Felix Florit - FURB

Prof. Dr. Roberto Freitas Filho– UNICEUB

Prof. Dr. Douglas Ladik Antunes  – UDESC

Prof. Dr. Gilberto F. dos Santos - FURB

Prof. Dr. Ivo Marcos Theis – FURB

Suplentes

Prof. Dr. Oklinger Mantovaneli Junior  – FURB

Prof. Dr. Juares Jose Aumond - FURB


Dia: 12 de dezembro de 2018 (quarta-feira)

Horário: 09:00 horas

Local: sala R 301

Campus 1 da FURB

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sustentabilidade vira sinônimo de competitividade


Em debate sobre práticas socioambientais, especialistas defendem que é vantajoso para empresas o País cumprir Acordo de Paris

Samuel Antenor
A sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na agenda das empresas, refletindo a tendência de aumento no consumo consciente e das discussões ambientais pela sociedade. Mas, principalmente, porque se tornou uma vantagem competitiva e influencia na lucratividade. Não faz mais sentido voltar atrás nesse movimento, independentemente da política vigente. Esta foi a principal mensagem passada pelos participantes do Fórum Sustentabilidade, promovido pelo Estado e patrocinado pela Ambev na última quarta-feira.

No painel “Melhores Práticas para os Desafios Socioambientais”, Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), apontou que a discussão acontece num momento oportuno. Para ela, o Acordo de Paris – tratado assinado por 195 países para conter o aquecimento do planeta – e os objetivos de desenvolvimento sustentável, ambos estabelecidos em 2015, fizeram com que a sociedade passasse da sensibilização para a ação.

“Muitas empresas buscam as melhores práticas, compartilham experiências e, em seu portfólio, a área de sustentabilidade cresce mais do que as áreas tradicionais”, observou. Para ela, o Brasil tem vantagens competitivas, decorrentes dos grandes ativos da biodiversidade.

“O desenvolvimento sustentável entrou definitivamente na conta da competitividade internacional. O setor privado se organizou e se comprometeu com a sustentabilidade, mas, para ampliar sua participação, é preciso colocar os competidores do mesmo lado”, disse.

Ela ressaltou que a competitividade se impõe quando se extrapolam as fronteiras das empresas, da comunidade e do governo, e que o Brasil, signatário do Acordo de Paris, pode ter vantagem ainda maior na nova geopolítica mundial. “Quando os Estados Unidos disseram que sairiam do acordo, suas empresas se manifestaram de imediato, deixando claro que para elas era mais interessante cumprir o previsto no acordo. Ou seja, sustentabilidade significa também competitividade e lucro.”

A opinião é compartilhada pelo diretor do Pacto Global para Sustentabilidade da ONU, Carlo Pereira: “As mudanças climáticas estão atreladas a questões energéticas, hídricas e sociais. Isso diz respeito a países, mas também a empresas. A agenda de desenvolvimento sustentável é a principal ‘lista de tarefas’ da humanidade, com desafios integrados, interligados e indivisíveis”.

Para ele, não se pode pensar a sustentabilidade de maneira isolada nem deixar pequenas empresas alheias. “Ao contrário do que acontece no setor público, especificamente com governos que tenham restrições ao multilateralismo, o setor privado é interligado globalmente. Por isso, as empresas entendem que ser sustentável é uma vantagem competitiva”.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

[SIGAD] Você sabia?! Saldo de empregos em Blumenau – setembro de 2018

De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Blumenau apresentou um saldo de +316 empregos em setembro de 2018, resultado de um total de 4.615 admissões contra 4.299 demissões. O saldo dos meses anteriores, de janeiro a agosto, foi de 3.116, com 41.699 admissões e 38.583 demissões. Assim, de janeiro a setembro obtém-se um saldo agregado de +3.432. A Tabela 1 desagrega os valores de setembro por sexo, a partir da categoria IBGE Setor.


Pode-se perceber, a partir da Tabela 1, que o Setor com maior saldo é a Indústria de transformação (+208), seguido pelo de Serviços (+131). Os setores com menor saldo são o Comércio (-13) e o Serviços Indústria de Utilidade Pública (-11). Quanto ao sexo, houve saldo de +236 no sexo masculino e +80 no feminino.
A Tabela 2 revela o saldo de empregos por IBGE Subsetor, desagregado por sexo.


A partir da Tabela 2, observa-se que os Subsetores com maior saldo são Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico... (+99), Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+75), e Indústria do material de transporte (+63). Aqueles com menor saldo são Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (-88), Transportes e comunicações (-59), e Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (-34).
Por fim, o Gráfico 1 revela os saldos de setembro dos últimos dez anos. 


Percebe-se, mediante análise do Gráfico 1, que o mês de setembro, em geral, tende a apresentar saldos positivos no município de Blumenau. A única exceção no período analisado foi no ano de 2015 (saldo de -150), ano em que o país, como um todo, atravessava uma severa recessão. De maneira geral, nesses dez anos, Blumenau apresentou um saldo médio de +414. Portanto, setembro de 2018 situou-se um pouco abaixo dessa média, apesar de ser um saldo positivo de +316. 

REFERÊNCIAS
MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. 2018. Disponível em: http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged.php&gtAcesso em: 23 out. 2018.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Banco Mundial alerta para desigualdades de renda no Brasil


Em 1971, o economista holandês Jan Pen publicou um célebre tratado sobre a distribuição de renda no Reino Unido, no qual descreveu um desfile reunindo das pessoas mais pobres, na abertura, às mais ricas, no fim. Daí surgiu o termo “O Desfile de Pen”. Neste mês, um estudo do Banco Mundial para a América Latina e Caribe propôs o mesmo exercício para o Brasil, colocando na Sapucaí “o desfile mais estranho da história”.

“Por muito tempo, só se veriam pessoas incrivelmente pequenas (apenas alguns centímetros de altura), um incrível desfile de anões. Levaria mais de 45 minutos para os participantes alcançarem a mesma altura que os espectadores. Nos minutos finais, gigantes incríveis, mais altos do que montanhas, apareceriam”, descreve o relatório, produzido pelo Gabinete do Economista-Chefe da regional do Banco Mundial.

O encerramento seria feito pelos milionários brasileiros, que teriam dois terços de seus corpos a 100km acima do nível do mar.

No mês em que a comunidade internacional lembra o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, 17 de outubro, o Banco Mundial divulgou um infográfico que retrata esse desfile na Sapucaí.

Dados do Banco Mundial mostram que a contração da economia brasileira em 2015 e 2016 freou uma década de redução continuada da pobreza. Entre 2003 e 2014, a parcela da população brasileira vivendo com menos de 5,50 dólares por dia (na paridade do poder de compra de 2011) caiu de 41,7% para 17,9%. Essa tendência se reverteu em 2015, quando a pobreza aumentou para 19,4%.

“As crescentes taxas de pobreza do Brasil têm sido acompanhadas por um salto na taxa de desemprego, que cresceu quase seis pontos percentuais do primeiro trimestre de 2015 e chegou a 13,7% da população no primeiro trimestre de 2017”, aponta o organismo financeiro.

Em 2018, como o crescimento econômico deve ser abaixo do esperado – ficando em 1,2% –, as taxas de pobreza devem se manter altas.

A miséria se distribui de forma desigual pelo país: afeta 6,1% dos cidadãos no Rio Grande do Sul, mas chega a 44,9% no Amapá. O problema é mais grave na zona rural, onde mais de um terço (38,1%) da população vive em pobreza, comparado a menos de um quinto (17,6%) nas áreas urbanas.

Já a desigualdade social, depois de diminuir 8,5% entre 2001 e 2014, voltou a aumentar com a crise econômica a partir de 2015. O índice de Gini, que tinha caído de 59,4 para 51,5 no período, foi a 53,1 em 2016, tornando o desfile carnavalesco das classes sociais brasileiras cada vez mais estranho.

Para a elaboração do infográfico, o Banco Mundial utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2017, do Conselho Nacional de Justiça e do relatório do Banco Mundial Dos Riscos Desconhecidos aos Cisnes Negros: como Gerenciar o Risco na América Latina e Caribe.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

[SIGAD] Você sabia?! Exportações de Blumenau

Através das informações disponibilizadas pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC, chegou-se a informações que demonstram as exportações feitas por Blumenau durante os anos de 1997 a 2017. No decorrer do documento será citado o termo “Capítulo (SH2)”, o qual se refere à desagregação de produtos de forma que as categorias selecionadas sejam mais pertinentes ao objetivo do informativo. 


Observa-se, através do Gráfico 1, que o país para o qual Blumenau mais exportou em 2017 foi a Bélgica (12%), que obteve um grande crescimento das exportações nos últimos seis anos, seguido pela Nigéria (7%), Holanda (6%), Estados Unidos (6%) e Paraguai (6%). Também, pode-se verificar que nos últimos anos houve um decréscimo das exportações para a Holanda, e, a partir de 2003, para os Estados Unidos, que representavam, no ano citado, aproximadamente 41% das exportações blumenauenses.


A partir do Gráfico 2, pode-se perceber que “Tabaco e seus sucedâneos manufaturados” representam a maior parte das exportações de Blumenau, chegando a 76% em 2012, e, atualmente, 69%. Os demais produtos possuem uma participação inferior quando comparados ao mais exportado. Percebe-se que o segundo mais exportado é “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos...”, com apenas 7% do total. Um produto com uma queda significativa foi “Outros artefatos têxteis confeccionados...”, que de 39% em 1997, passou para tão somente 4% em 2017.

Referências: 
MDIC. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Exportação e Importação Municípios. 2018. Disponível em: http://comexstat.mdic.gov.br/pt/municipio&gt . Acesso em 04 set. 2018.


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Defesa Pública de Tese do doutorando Clovis Wanzinack

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da
Universidade Regional de Blumenau convida toda a comunidade, para assistir a
defesa pública de tese do doutorando CLOVIS WANZINACK cujo título é:

“Violência, Território e Desenvolvimento: Uma Proposta de Análise dos Homicídios do Brasil baseada nos determinantes socioambientais da Saúde”

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Clovis Reis – FURB - Presidente
Prof. Dr. Marcos Claudio Signorelli – UFPR - Litoral
Prof. Dr. Flavio Ramos – UNIVALI
Profa. Dra. Cristiane Mansur de M. Souza – FURB
Prof. Dr. Gilberto F. dos Santos– FURB
Suplentes
Profa. Dra. Marilda R. G.C.Gonçalves da Silva – FURB
Prof. Dr. Oklinger Mantovaneli Junior - FURB

Dia: 24 de outubro de 2018 (quarta-feira)
Horário: 14:00 horas
Local: F – 101
Campus 1 da FURB

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Curitiba ganhará fazenda urbana referência em segurança alimentar



O projeto da Fazenda Urbana de Curitiba foi apresentado ao prefeito Rafael Greca, nesta terça-feira (9/10), no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Inédito no País, o projeto é uma versão atualizada do Centro de Referência em Agricultura Urbana e Economia Sustentável de Curitiba, que tem como vetor o plantio de hortifrútis nas mais diversas modalidades de cultivo

“É o projeto para fazermos o primeiro Parque Agroalimentar do Brasil, a primeira Fazenda Urbana sustentável”, afirmou Greca. Na reunião de apresentação, estiveram o presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, e o secretário municipal do Abastecimento, Luiz Gusi, acompanhados das equipes técnicas, e a presidente da Agência Curitiba de Inovação, Cris Alessi.

Projetada para ocupar uma área de 4.435m² ao lado do Mercado Regional do bairro Cajuru, a fazenda urbana será mantida com o que há de mais moderno em modelos de plantio e uso de energias renováveis – eólica e solar e reaproveitamento de água de chuva para a irrigação – e bioenergia.

“As pessoas vão poder conhecer como se planta sem veneno e comprar alimentos orgânicos direto da fonte”, disse o prefeito.

No complexo produtivo haverá composteiras, estufas e hortas comunitárias com as mais variadas técnicas de cultivo. Jardins de Mel, com abelhas nativas sem ferrão, e espaços para a criação de pequenos animais também farão parte do empreendimento, que contará ainda com restaurante escola e banco de alimentos, além de infraestrutura para eventos e treinamento.

Investimentos

A estimativa de investimentos na estruturação da fazenda urbana é de R$ 3 milhões, com recursos do Fundo de Abastecimento Alimentar do município. A estrutura será incorporada a um complexo que já tem o Centro de Distribuição do Armazém da Família, o Mercado Regional do Cajuru e a Rua da Cidadania. Fica numa área de transição onde será possível mostrar várias práticas de segurança alimentar.

“A fazenda se constitui em uma grande vitrine de práticas de agricultura urbana. É uma forma de a gente trabalhar a intersetorialidade da segurança alimentar através de práticas de plantio, educação, a socialização e a resiliência”, observou o secretário Gusi.

Criado a partir de uma proposta da Secretaria Municipal do Abastecimento, o projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Paulo França, do Ippuc, com o suporte de técnicos da Smab. A fazenda busca a difusão de práticas, técnicas e pesquisas em agricultura dentro do ambiente urbano e também a organização comunitária, a fim de educar social, alimentar e ambientalmente a população.

“É um projeto de promoção social, econômica e ambiental que reforça o compromisso de Curitiba com a inovação”, observou o presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur.

O banco de alimentos também visa a eliminar o desperdício. “O objetivo é trabalhar com resíduo zero e seguir na inovação dentro da segurança alimentar, atendendo ao previsto nos Objetivos de Desenvolvimento Sunstentáveis (ODS)”, completou Gusi.

Em sua primeira proposta, apresentada ao prefeito em 2017 como o Centro de Referência em Agricultura Urbana e Economia Sustentável, a fazenda ficaria no terreno do antigo pátio de manobras da Rede Ferroviária Federal, próximo à Rodoferroviária. Entretanto, estudos sobre a possibilidade de plantio naquela área, feitos em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), apontaram a inviabilidade para este fim, devido o comprometimento do solo.

Com aprovação pelo prefeito nesta terça-feira, o Ippuc e a Smab vão dar início aos trabalhos de viabilização do projeto executivo, que deverá ser licitado, para que seja possível iniciar a obra no primeiro trimestre de 2019.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

FAO lança concurso de cartazes para Dia Mundial da Alimentação 2018

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) convoca crianças e adolescentes do mundo inteiro a expressar, em forma de desenho, como o mundo pode alcançar a meta de erradicar a fome até 2030.


O concurso tem o objetivo de propor a criação de um cartaz para a campanha mundial Fome Zero e, por meio desta atividade, conscientizar a nova geração para o fato de que existem 815 milhões de pessoas passando fome no mundo. Além delas, 1,9 milhão estão acima do peso.

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) convoca crianças e adolescentes do mundo inteiro para expressar, em forma de desenho, como o mundo pode alcançar a meta de erradicar a fome até 2030.

O concurso tem o objetivo de propor a criação de um cartaz para a campanha mundial Fome Zero e, por meio desta atividade, conscientizar a nova geração para o fato de que existem 815 milhões de pessoas passando fome no mundo. Além delas, 1,9 milhão estão acima do peso.

Os participantes devem ter entre 5 a 19 anos. Os desenhos podem ser fotografados ou escaneados e enviados pelo site do concurso após preenchimento de cadastro (clique aqui). As inscrições vão até 9 de novembro.

Três vencedores em cada faixa etária ganharão uma bolsa de presentes surpresa, um certificado de reconhecimento e terão seus trabalhos expostos na sede da FAO em Roma, na Itália.

A FAO convida todas as crianças e adolescente a participar da jornada rumo à erradicação da fome no mundo e a descobrir que cada um de nós: governantes, empresários, agricultores e a população em geral, pode fazer parte da geração Fome Zero.

O QUE É O DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO?

A FAO comemora o Dia Mundial da Alimentação em 16 de outubro de cada ano para comemorar a fundação da Organização em 1945. Os eventos são organizados em mais de 150 países, tornando-se um dos dias mais celebrados no calendário da ONU. Esses eventos promovem conscientização e ação global para aqueles que sofrem com a fome e a necessidade de garantir a segurança alimentar e dietas nutritivas para todos.

O Dia Mundial da Alimentação é uma oportunidade para demonstrar nosso compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2 – Alcançar a meta do #FomeZero em 2030.


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Estudantes do PPGDR/FURB participam do 5° Labimha na UFSC


O Programa de Pós-Graduação em História e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, através do Grupo de Pesquisa Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA) realizaram o 5° Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações. O Simpósio acontece em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, de 08 a 10 de outubro de 2018. O local do evento será a Universidade Federal de Santa Catarina.

Neste 5° Simpósio foram tratadas várias temáticas de História Ambiental e Migrações, contemplando diferentes períodos e regiões do globo. Como uma das características da História Ambiental, o Simpósio está aberto a pesquisadores de todas as áreas do conhecimento. A língua oficial do evento é o português, mas trabalhos em espanhol e inglês foram aceitos também.

Todos os trabalhos submetidos foram analisados pela Comissão Científica e atenderam a um dos temas abaixo:

1. Migrações: flora, fauna e humanos em movimento 

2. Agricultura, pecuária e impactos ambientais 

3. Meio ambiente, alimentação e saúde 
4. Águas: usos e representações 
5. Discursos, ideias e percepções sobre o meio ambiente 
6. Ambiente e saberes de comunidades tradicionais 
7. Desastres ambientais e políticas públicas


Pesquisas apresentadas pelo PPGDR/ FURB:

ST 2 - Agricultura, pecuária e impactos ambientais
Local: Biblioteca Universitária - Auditório Elke Hering
Coordenadores: Paulo Zarth e Jó Klanovicz
Impactos ambientais resultantes da mineração e da indústria ceramista no Vale do Rio Tijucas / SC - Annemara Faustino (FURB), José Francisco Hilbert (FURB), Rafael Francisco Cardoso (FURB), Odacira Nunes (FURB), Juarês José Aumond (Professor)

ST 3 - Meio ambiente, alimentação e saúde
Local: Sala de Usos Múltiplos Ciências Sociais
Coordenadores: Susana Cesco e Dominichi Miranda de Sá
Mbyá-Guarani, alimentação e saúde - Vandreza Amante Gabriel (Universidade Regional de Blumenau - FURB), Marilda R. G. Checcucci Gonçalves da Silva (Universidade Regional de Blumenau)

ST 6 - Ambiente e saberes de comunidades tradicionais
Local: Departamento de Geociências (GCN) - Sala de Usos Múltiplos Geociências (GCN)
Coordenadores: Alessandra Izabel de Carvalho e Marlon Brandt
O Território da Pesca e Trabalho no Município de Itajaí (Santa Catarina) - Valdir da Silva (Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB), José Francisco Hilbert (FURB), Cristiane Mansur de Moraes Souza (FURB), Gilberto Friedenreich dos Santos (FURB)

Mais informações:  http://labimha.com.br/5simposio/

terça-feira, 9 de outubro de 2018

VI Ciclo de Seminários Regionais do PROESDE de Desenvolvimento Regional FURB

"VI Ciclo de Seminários Regionais do PROESDE de Desenvolvimento Regional FURB - 1º Seminário 2018".

O evento contou com:

  •  palestras da Profª Sueli Petry (Fundação Cultural de Blumenau e seus Espaços de Memória) e Salete Sbardelatti (Movimento Nós Podemos Blumenau com cases de suas signatárias) e roda de conversa sobre os ODSs com as entidades parceiras;
  •  apresentação do Grupo Folclórico Badenfurt (Histórico, Trajetória, Apresentação de Dança e Integração); 
  • visita ao Museu da Família Colonial.

Nosso super sábado!


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Cultura, território e turismo

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].


Confira um dos artigos:

Cultura, território e turismo
Marina Evaristo Wenceslau

Resumo

As comunidades indígenas, localizadas no município de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul, são núcleos de atratividade cuja dinâmica histórica pode propiciar, por meio da cultura, uma identidade própria, mantendo em alguns casos sua alteridade através da língua materna, de seus mitos e ritos. O objetivo deste artigo é apresentar o processo cultural e a identidade indígena, baseado no tronco linguístico Guarani- Kayowá, Ñandeva e Aruak-Terena, desenvolvendo, para isso, uma análise a respeito dessa representatividade, demonstrada por meio da produção alimentar, cultural e do modo de vida. Os procedimentos metodológicos adotados foram baseados na história oral de vida, com três perguntas de corte, conforme orientação de Mehine, em análise da sociedade Kayowá, dos seus produtos na contextualização prática, e da própria experiência indígena, através da cooperativa de artesãos criada pelos Guarani e Terena-Guateka, em seus territórios culturais.


Palavras-chave

Comunidades indígenas; cultura; Mato Grosso do Sul; território; turismo.

Texto completo:

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

[SIGAD] Você sabia?! Informações sobre o Abandono Escolar no Ensino Médio

Através das informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), este informativo tem como objetivo apresentar as taxas de abandono no Ensino Médio, das três cidades mais populosas da microrregião de Blumenau. Cabe destacar que as séries selecionadas são da 1ª até a 3ª série, a 4ª série não foi considerada, pois não apresenta dados constantes. O abandono total leva em conta o abandono em todo o Ensino Médio. Os dados utilizados são de 2007 a 2017, referentes aos municípios de Blumenau, Brusque e Gaspar.


Observando o Gráfico 1, percebe-se que o abandono total escolar em Blumenau é maior na 1ª série do Ensino Médio, seguido pela 2ª e 3ª. O pico de abandono geral ocorreu em 2009, quando alcançou 8,7%.


Em relação à Brusque, conforme se observa no Gráfico 2, o pico de abandono total ocorreu em 2015, com 9,2%. A série com maior número de abandono é a 1ª, seguida pela 2ª e 3ª, em quase todo o período, a não ser 2016 e 2017.


Quanto a Gaspar, a série com maior número de abandonos também é a 1ª, seguida da 2ª e 3ª, a não ser em 2017, quando o quadro se inverte. O ano com maior abandono total foi 2011, com 12,1%.


Comparando o abandono escolar no Ensino Médio das três maiores cidades da microrregião de Blumenau, percebe-se que os três municípios têm um número semelhante, a não ser entre os anos de 2008 a 2012, nos quais Gaspar se destaca por um abandono maior em relação aos outros dois. De maneira geral, a tendência observada é que essa taxa permaneceu entre 6% a 8% nas três cidades.

Referências Bibliográficas:

INEP. Indicadores Educacionais. 2018. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais&gt;. Acesso em 01 out. 2018.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Outubro Rosa: dúvidas frequentes sobre o câncer de mama

Google imagem

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Especificamente no Brasil, esse percentual é um pouco mais elevado e chega a 28,1%. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

O QUE AUMENTA O RISCO?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorre após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

Fatores ambientais e comportamentais:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).


Fatores da história reprodutiva e hormonal

  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

SINAIS E SINTOMAS

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos
  • As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Determinantes do empreendedorismo no Rio Grande do Sul: uma análise espacial

Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional

A  Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].


Confira um dos artigos:

Determinantes do empreendedorismo no Rio Grande do Sul: uma análise espacial
Ricardo Höher, Mário Jaime Gomes de Lima, Adelar Fochezatto

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi testar a hipótese de que regiões, no Estado do Rio Grande do Sul, com elevado nível de urbanização, educação formal e renda per capita, tendem a ter um maior grau de empreendedorismo, buscando-se identificar o empreendedorismo espacialmente e diferenciá-lo em “de oportunidade” ou “de necessidade”. Para isto, foi realizada, como metodologia proposta para este trabalho, uma Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), utilizando-se o Índice de Moran e indicadores de associação espacial local. A partir da aplicação da metodologia proposta e dos resultados encontrados, teve-se confirmada a hipótese. Assim, pode-se concluir, primeiramente, que o empreendedor local tende a criar novos negócios em função de oportunidades e, depois, que a Serra Gaúcha se apresenta como a região com maior propensão para o empreendedorismo no Estado do Rio Grande do Sul.


Palavras-chave

Análise espacial; desenvolvimento regional; economia regional; empreendedorismo; Rio Grande do Sul.

Texto completo:
PDF/A

Fonte: http://proxy.furb.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Acordo entre governo e indústria pretende reduzir níveis de açúcar em alimentos

Nível de açúcar poderá ser reduzido em refrigerantes, achocolatados, iogurtes, bolos e biscoitos
Foto: Arquivo/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, anunciou hoje (1º), em Brasília, que ainda este mês será finalizado um acordo com a indústria de alimentos processados para a redução do nível de açúcar em vários produtos.

Segundo ele, nesse primeiro momento, a proposta vai incluir iogurtes, achocolatados, sucos em caixinha, refrigerantes, bolos e biscoitos.

“Cada um terá um nível de redução de açúcar, que será estabelecido até 2021, quando sentaremos novamente com a indústria para definir um novo patamar”, disse Occhi, durante o lançamento de uma pesquisa sobre perfil da população idosa brasileira.

O ministro disse que o acordo com a indústria é uma das ações preventivas contra problemas de saúde que poderão contribuir para a melhoria da qualidade de vida população em crescente envelhecimento no país.

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas.

Vivendo mais

A expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos nas últimas sete décadas, passando de pouco mais de 45 anos de idade para 75 anos.

“Temos que cuidar desde a infância para que nossa população tenha uma vida cada vez mais saudável. As pessoas com mais de 60 anos precisam ter práticas físicas e diagnósticos cada vez mais precoces sobre possíveis doenças crônicas”, disse o ministro da Saúde.

De acordo com o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 75,3% das 9,4 mil pessoas com 50 anos ou mais, entrevistadas em 70 municípios brasileiros, dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa aponta que, por este cenário, os investimentos no sistema são fundamentais para reduzir as desigualdades sociais em saúde.

Um dos pontos de alerta feito pelos pesquisadores é o de que o envelhecimento da população é uma realidade irreversível que ainda ocorre de forma “profundamente desigual”. As diferenças econômicas, segundo eles, refletem diretamente na qualidade de vida dessas pessoas.

Hipertensão lidera doenças

O leque de doenças que mais afetam esse público é liderado pela hipertensão (mais da metade dos entrevistados), seguida por dores na coluna, artrite e depressão.

O levantamento mostrou que quase 30% dos idosos sofrem com duas ou mais doenças crônicas e que, nos últimos 12 meses, 10,2% dos entrevistados relataram que foram hospitalizados pelo menos uma vez.

A insegurança nas áreas urbanas também foi destacada no diagnóstico apresentado pela Fiocruz e UFMG, que mostrou que 85% dos idosos com 50 anos ou mais vivem em cidades.

Mais de 40% dos ouvidos disseram ter medo de cair nas ruas em função do estado de calçadas e passeios. Outros 36% declararam o temor em atravessar ruas.

“Saúde é uma responsabilidade de todos. Estamos falando de educação, de saneamento, de mobilidade urbana. Todos nós, como governo de maneira global, temos que adotar medidas”, defendeu o ministro da Saúde.