sexta-feira, 7 de julho de 2017

Você sabia? Mercado de Trabalho em Blumenau: grau de instrução e gênero

Conforme dados disponibilizados pela RAIS-MTE, entre 2014 e 2015 houve um saldo total de -4.421 vínculos empregatícios (-3,2%) no município de Blumenau. Ao analisar os dados por grau de instrução, conforme apresentado na Tabela 1, verifica-se que somente o grupo de trabalhadores com Ensino Superior Completo não obteve uma redução no número de vínculos (aumento total de 1.086, equivalente a uma variação de 4,3% em relação a 2014). A maior redução de vínculos em termos absolutos se deu no grupo Médio Completo (-1.519), já em termos relativos, a maior redução total foi no grupo Até 5º Ano Incompleto (-12,6%).


Ainda na Tabela 1, observa-se, em relação ao gênero, que os homens tiveram a maior redução de vínculos (-3.083, equivalente a -4,2%) e o saldo no sexo feminino foi de -1.338 vínculos, correspondente a -2,1%.  No entanto por grau de instrução com nível superior houve saldo positivo de 792 contratações para mulheres contra 294 para homens, No total de 1.086 contratações, as mulheres representam 72,9% (792), enquanto os homens apenas 27,1% (294).
                         


Em relação à remuneração média dos vínculos por sexo e grau de instrução, de acordo com a Tabela 2, observa-se grande disparidade salarial entre homens e mulheres. Em todos os graus de instrução nos três anos (2005, 2010 e 2015), os homens têm salário médio superior às mulheres. Cabe destacar também, conforme esperado, graus maiores de instrução (tanto para homens quanto para mulheres) estão associados à maiores salários médios.
    

Por fim, na Tabela 3, percebe-se que, apesar da grande disparidade salarial existente entre homens e mulheres, há uma tendência de diminuição dessa desigualdade com o passar do tempo. Em relação ao número total de trabalhadores, em 2005 a diferença salarial era 36,6% em favor dos homens; em 2010 era de 31,8%; e em 2015 essa diferença caiu para 24,9%. Tomando-se por base esses anos é possível mensurar que a desigualdade salarial reduz cerca de 0,89% a.a. Nesse ritmo, estima-se que a plena igualdade salarial entre os sexos seria atingida em 2040.


Por grau de instrução, a menor desigualdade salarial em 2015 é no Médio Completo, com 30,1%, ao passo em que em 2010 e 2005 era no Médio Incompleto (33,1% e 35,0%, respectivamente). Contudo, a maior redução na diferença salarial de 2005 a 2015 ocorreu no grau de instrução Superior Incompleto (-21,7 p.p.) e Superior Completo (-16,2 p.p.).


Fonte: Elaboração projeto SIGAD Furb,  furb.br/sigad


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