Os trabalhos são desenvolvidos na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Braga e dividem-se em: pesquisas bibliográficas na base de dados da Universidade, participação em ventos científicos na área e pesquisas de campo.
O objetivo geral da pesquisa é entender a relação entre os Produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e o Desenvolvimento Regional, identificando os desafios e as vantagens destes produtos para o fortalecimento de regiões, sobretudo as mais fragilizadas economicamente.
As pesquisas de campo envolvem o estudo de quatro experiências que apresentam características e níveis de desenvolvimento diferentes: artesanato da região do Minho, o Queijo Serra da Estrela, os Vinhos Verdes e o azeite da região do Alentejo.
Para melhor compreensão, as pesquisas são realizadas em cooperativas que organizam os produtores e organizações que certificam estes produtos com a Denominação de Origem Protegida (DOP).
De acordo com o doutorando “no Brasil a certificação de produtos, através do instituto das Indicações Geográficas (IG), ainda é recente e, para a maioria das experiências reconhecidas, apresenta mais desafios do que vantagens, sobretudo para os produtos agroalimentares”. Neste sentido, a possibilidade de entender como isso ocorre na Europa, onde estas certificações estão consolidadas a séculos, pode ajudar a entender os problemas das experiências brasileiras e propor estratégias para solucionar ou amenizar estes problemas.
No Brasil o doutorando é orientado pelo Prof. Dr. Oklinger Mantovaneli Jr. e na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho pelo Prof. Catedrático Dr. José Cadima Ribeiro. As pesquisas de campo em Portugal devem ocorrer até o mês de setembro.
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