Emplacou na nova edição de História, Ciências, Saúde – Manguinhos (vol.24, no.3, jul./set. 2017) o artigo dos professores doutores da FURB Marcos Antônio Mattedi (PPGDR) e Maiko Rafael Spiess (CCHC), que, segundo a publicação, fazem “uma análise extremamente atual sobre os desvios da avaliação da produtividade científica”.
-- Através da reconstrução histórica do processo do desenvolvimento das métricas de avaliação e das atuais estratégias de aplicação, os autores sustentam que uma nova agenda de avaliação deve contornar três obstáculos estabelecidos pela metrificação: o papirocentrismo – o artigo científico não pode ser considerado o centro da avaliação científica; o produtivismo – um bom pesquisador não pode ser considerado como um bom pontuador; e o mimetismo – o reconhecimento internacional não pode ser considerado um parâmetro para certificação do conhecimento”, diz a apresentação da publicação.
Lançada em 1994, a publicação trimestral da da Casa de Oswaldo Cruz, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, é dedicada à documentação, pesquisa e museotecnia em história das ciências e da saúde.
Resumo do artigo (dos autores)
O texto trata da avaliação da produtividade científica. Analisa o processo de metrificação da avaliação da produção científica, bem como o processo histórico de construção da avaliação científica e seus usos atuais. Argumenta que esse processo encerra um paradoxo: quanto mais impessoais se tornam as métricas, menor seu reconhecimento pelos cientistas. O estudo foi dividido em cinco partes: contextualização da problemática da avaliação científica; descrição das principais etapas do processo de institucionalização da metrificação; apresentação do processo de concepção dos principais indicadores de avaliação; exemplos da aplicação desses indicadores; apresentação das consequências analíticas e algumas recomendações para formulação de uma nova agenda de avaliação.
Leia o artigo A avaliação da produtividade científica.
Fonte: http://www.furb.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário