Uma cesta básica, conjunto de 13 alimentos considerados essenciais para a alimentação de um trabalhador adulto ao longo de um mês, consome em média 39% do valor de um salário mínimo líquido (já descontadas as deduções em folha) nas cidades do Vale. O levantamento, que engloba seis municípios da região (veja mais na tabela abaixo), foi feito pelo projeto de extensão Cidadania Financeira, do curso de Ciências Econômicas da Furb.
É a primeira vez que os integrantes do grupo elaboram um relatório comparativo deste tipo. A novidade é que a pesquisa segue a mesma metodologia aplicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que calcula mensalmente o custo da cesta básica nas capitais brasileiras. Por isso, apresenta resultados diferentes – embora os números finais sejam bem parecidos – dos verificados pelo Índice de Variação Geral de Preços (IVGP), também mensurado pela Furb.
De acordo com o professor e economista Bruno Tomio, a ideia é que o IVGP incorpore a metodologia para que já nas próximas medições se trabalhe com um dado unificado.
Os números mostram diferenças expressivas no custo da cesta básica entre as cidades. Blumenau teve o conjunto mais caro em maio: R$ 359,42, o equivalente a 41,69% de um salário mínimo. Já em Timbó, o kit saiu por R$ 312,02, o que representa 36,2% para este tipo de renda. Neste caso, são cerca de R$ 47 a menos.
Segundo Tomio, a discrepância se deve ao custo de vida nas cidades. No caso de Blumenau, onde pelo menos seis supermercados foram consultados para se chegar a esta média, é natural que a cesta tenha um preço maior porque fatores como aluguel, transporte e mão de obra tendem a ser mais caros.
Fonte: https://goo.gl/mNDoHV
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