Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional
A Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional [RBDR], de periodicidade quadrimestral, passou a ser editada a partir do outono de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional [PPGDR], da Universidade Regional de Blumenau [FURB].
Confira um dos artigos do segundo número do quarto volume da revista:
(In)visibilidade das mulheres na pesca artesanal: uma análise sobre as questões de gênero em Miracema do Tocantins-TO
Resumo
Este artigo visa analisar a (in)visibilidade das atividades pesqueiras realizadas pelas mulheres associadas à Colônia de Pescadores Profissionais Artesanais Z-16 em Miracema do Tocantins e Tocantínia (Copemito). Para tanto, buscou-se dar visibilidade acadêmica a essas atividades, invisíveis devido às questões de gênero, uma vez que atuam como um marcador cultural no processo de construção e reprodução social dos sujeitos. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, com a utilização da História Oral. Os dados obtidos apontam que as pescadoras realizam todas as atividades que constituem a pesca artesanal profissional, desde a confecção dos apetrechos de pesca até o beneficiamento do pescado. Portanto, são visíveis. No entanto, existem diferenças entre as mulheres que vivem com seus companheiros e as que são solteiras, pois as primeiras concebem suas atividades como “ajuda” e as últimas consideram-se participantes diretas na atividade, o que legitima a existência de desigualdades de gênero no setor pesqueiro.
Palavras-chave: Gênero; (in)visibilidade; pesca artesanal; Tocantins.
Este artigo visa analisar a (in)visibilidade das atividades pesqueiras realizadas pelas mulheres associadas à Colônia de Pescadores Profissionais Artesanais Z-16 em Miracema do Tocantins e Tocantínia (Copemito). Para tanto, buscou-se dar visibilidade acadêmica a essas atividades, invisíveis devido às questões de gênero, uma vez que atuam como um marcador cultural no processo de construção e reprodução social dos sujeitos. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, com a utilização da História Oral. Os dados obtidos apontam que as pescadoras realizam todas as atividades que constituem a pesca artesanal profissional, desde a confecção dos apetrechos de pesca até o beneficiamento do pescado. Portanto, são visíveis. No entanto, existem diferenças entre as mulheres que vivem com seus companheiros e as que são solteiras, pois as primeiras concebem suas atividades como “ajuda” e as últimas consideram-se participantes diretas na atividade, o que legitima a existência de desigualdades de gênero no setor pesqueiro.
Palavras-chave: Gênero; (in)visibilidade; pesca artesanal; Tocantins.
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