quinta-feira, 18 de outubro de 2012

17 de outubro: Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza


“Temos motivos para comemorar o progresso na erradicação da pobreza extrema, mas temos que continuar", diz Helen Clark.
    Família em restaurante popular
    SEGUNDO A ONU, 870 MILHÕES DE PESSOAS AINDA PASSAM FOME NO MUNDO. FOTO: UBIRAJARA MACHADO/MDS

    A pobreza extrema:
     
    -Destrói a vida e o espirito de pessoas
     
    -É mais culpada pela morte de crianças, jovens e adultos que qualquer guerra.
     
    -Todos os dias, pessoas vivendo nesta situação encaram o desafio  e a ameaça da falta de comida, de abrigo e de acesso a serviços essenciais.
    17 Outubro 2012
    do PNUD

    Este ano, o Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza  tem o objetivo de sensibilizar pessoas no mundo inteiro para um fato: o de que a pobreza é uma forma de violência. Por este motivo, convidamos todos a unir esforços para que possamos lutar contra a violência da pobreza extrema, promovendo o empoderamento das pessoas e construindo a paz.
     
    Veja a seguir a Declaração da Administradora da PNUD, Helen Clark, sobre Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza:
     
    "O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza oferece uma oportunidade para refletirmos sobre nosso progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
     
    O relatório de acompanhamento dos ODM mais recente indica que a meta de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo com uma renda domiciliar inferior de US$1,25 por dia foi atingido em 2010. Desde 1990, centenas de milhões de pessoas não vivem mais em uma situação de extrema pobreza, e por isso eles têm a oportunidade de viver vidas melhores.
     
    As metas de expansão do acesso a fontes de água potável e de melhora significativa das vidas de pelo menos 100 milhões de moradores de comunidades miseráveis  também foram atingidas. Além disso, na última década, a taxa de mortes por causa de malária diminuiu em mais de um terço e muitos países já estão próximos de alcançar a paridade em matrículas de ensino básico entre meninos e meninas.
     
    Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio criaram uma agenda global que une países e povos do mundo inteiro. As metas são claras, mensuráveis e limitadas pelo tempo e, por isso, conseguem promover ação focada nos indicadores mais básicos do desenvolvimento humano sustentável. 
     
    Contudo, mais esforço é necessário para sustentar esses ganhos e alcançar as pessoas que ainda não foram tocadas pelo progresso. Disparidades dentro e entre países permanecem marcantes. Instituições sobrecarregadas e mal equipadas, setores agrícolas negligenciados,  falta de serviços de saneamento e de acesso a energia, desnutrição crônica e discriminação contra mulheres e meninas permanecem barreiras para o progresso em muitos países.
     
    As experiências dos países que estão se esforçando para alcançar os ODM fornecem informações vitais para que todos possam continuar avançando nestas áreas mesmo depois de 2015. Nossa experiência nos ensina que apropriação e liderança nacional são essenciais para sucesso. Sabemos que a igualdade de gênero, a melhoria da saúde e do acesso a energia podem estimular progresso em todos os ODM. Sabemos que formar parceiras funciona e que investimentos direcionados podem trazer melhorias rápidas. Sabemos que políticas eficazes, feitas com base no que já funciona bem, podem trazer mudanças dramáticas. E nós sabemos que em nosso mundo, cada vez mais interdependente e volátil , o desenvolvimento só será bem-sucedido e duradouro se for sustentável.
     
    Hoje sim, nós temos motivos para comemorar o progresso já feito pela erradicação da pobreza extrema, mas temos que continuar a trabalhar juntos até sua erradicação completa. Espero que a agenda de desenvolvimento global pós- 2015 reflita este nível de ambição."

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