terça-feira, 29 de abril de 2014

Equidade social e ética ambiental numa análise do desenvolvimento territorial: O caso da microrregião de Concórdia/SC como região de especismo intensivo (REI)

O projeto de pesquisa intitulado “Equidade social e ética ambiental numa análise do desenvolvimento territorial: O caso da microrregião de Concórdia/SC como região de especismo intensivo (REI)” foi aprovado na Chamada Pública MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 43/2013, de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Esse projeto visa analisar a dinâmica social de construção e reprodução do padrão de desenvolvimento que considera a agroindústria da carne como “vocação regional” no Oeste de Santa Catarina, tendo como estudo de caso a microrregião de Concórdia. 

Parte-se da constatação de que as questões relativas à consideração moral dos seres vivos não humanos levantadas pela ética ambiental, em particular, a questão dos interesses e/ou direitos dos animais, são habitualmente tratadas no plano filosófico e normativo sem se aprofundar sistematicamente na trama de relações sociais e políticas nas quais essas questões se inscrevem concretamente. Nesse sentido, o projeto tem o desafio de articular reflexões produzidas no campo da ética ambiental com a análise sociológica do desenvolvimento territorial, situando esse tipo de questão numa análise das relações sociais e políticas que dão sustentação, naturalizam e reproduzem as circunstâncias sobre as quais a ética ambiental formula objeções que são, reconhecidamente, desafiadoras para a sociedade contemporânea. Para tanto, o projeto utiliza a noção de Regiões de Especismo Intensivo (REI), e a partir da qual analisa a inter-relação de aspectos políticos, territoriais, simbólicos e do mercado de trabalho na microrregião.





A equipe é formada por: 
Luciano Félix Florit – Coordenador (Professor no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional pela – FURB, nos cursos de Mestrado e Doutorado. Doutor em Sociologia pela UFRGS – 2003. E-mail: lucianoflorit@gmail.com). 

 - Cristiane Sbardelati (Mestranda em Desenvolvimento Regional no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional pela – FURB. E-mail: sb.cris@hotmail.com).

 - Diego da Silva Grava (Doutorando em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da UERJ. E-mail: diego.grava@gmail.com). 

 - Júlio César Refosco (Professor no Programa de Pós graduação em Engenharia Florestal pela FURB. Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela UFSC – 2004. E-mail: julio.refosco@gmail.com .

segunda-feira, 28 de abril de 2014

CNPq lança nova versão do Diretório de Grupos de Pesquisa

CNPq lança nova versão do Diretório de Grupos de Pesquisa O sistema traz novos campos de preenchimento para ampliar e dar mais precisão a um censo gerado pelo conselho
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) apresentou nesta quarta-feira (23) a nova versão do Diretório de Grupos de Pesquisas no Brasil (DGP), uma base dados alimentada pelos líderes de grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das instituições participantes. O sistema traz novos campos de preenchimento para ampliar e dar mais precisão a um censo gerado pelo conselho a cada dois anos com os dados da plataforma.
Entre as novidades está a inserção de campos de preenchimentos de informações sobre equipamentos, softwares, participação de grupos em redes de pesquisa, colaboradores estrangeiros e histórico de participantes. O DGP reúne ainda dados sobre recursos humanos dos grupos, linhas de pesquisa em andamento, produção científica e tecnológica e padrões de interação com o setor produtivo. A apresentação da interface ocorreu na cerimônia em comemoração aos 63 anos do CNPq, realizada na sede da unidade em Brasília.
De acordo com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, a expectativa é a de que o DGP tenha a mesma usabilidade da Plataforma Lattes, que tem cerca de 100 mil acessos por dia. "Nos últimos dez anos houve um avanço significativo na infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento. Agora precisamos ampliar a divulgação de informações como o compartilhamento de equipamentos e softwares. Esperamos que o DGP se torne uma ferramenta de uso cotidiano de quem faz pesquisas", afirmou Oliva.
Ainda neste semestre os usuários da plataforma serão comunicados sobre a necessidade de preencheram os dados solicitados no DGP. Um novo censo deve ser elaborado até o fim deste ano. O último levantamento, feito em 2010, revelou que havia cerca de 28 mil grupos em atividade instalados em 452 instituições, a maior parte delas na região Sudeste. (Felipe Linhares - Ascom do MCTI)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

OBEDUC participa do II Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão – II SIEPE do Instituto Federal Catarinense.

O projeto de pesquisa “EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DESIGUAL: A PROBLEMÁTICA DA VULNERABILIDADE SOCIAL ENTRE OS JOVENS DE SANTA CATARINA”  ligado ao Observatório da Educação (OBEDUC) e coordenado pelo professor Ivo Marcos Theis, foi apresentado no  II Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão – II SIEPE do Instituto Federal Catarinense.


O seminário foi realizado entre 09 e 11 de abril de 2014 no município de Camboriú e apresentou como temática central os desafios ligados à “Interculturalidade, Inclusão e Sustentabilidade”. O principal objetivo foi aprofundar a compreensão do contexto global atual e suas implicações para as práticas de ensino, pesquisa e extensão no contexto de inserção do Instituto Federal Catarinense


O Projeto foi apresentado pelos integrantes Cristiane Sbardelati e Diego Vargas na mesa redonda realizada no dia 10/04 que contemplou discussões sobre “Inclusão e Juventude”.  Os resultados do projeto também foram socializados em forma de pôster.





Saiba mais sobre este projeto:
 Este projeto de pesquisa está em andamento, conta com financiamento da CAPES e está vinculado ao Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional de Blumenau. O projeto tem como objeto de investigação a relação existente entre educação e desenvolvimento, com foco nos indicadores da área da Educação, em especial os dados levantados pelo INEP e outros indicadores que estão diretamente relacionados com a problemática da vulnerabilidade social. Esperamos com este projeto ter um mapeamento em termos geográficos das situações nas quais está mais concentrada a vulnerabilidade social dos jovens de Santa Catarina em associação com sua respectiva condição escolar

quarta-feira, 23 de abril de 2014


Começou às 14:30 da tarde de hoje a defesa da dissertação de mestrado da Marcia Fuchter, cujo título é:

"O Programa Acolhido na Colônia como uma Alternativa de Desenvolvimento Territorial Sustentável: a experiência da Regional de Rio do Sul - SC (2016-2013)"


A banca é composta pelo professor Dimas de Oliveira Estevam da
UNESC, Juarês Jose Aumond e Luciano Felix Florit, ambos da FURB.
 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Nesta quinta (17) às 20:40, os professores Luciano França e Leonardo Furtado estarão na FURB TV (canal 13) para falar sobre as inscrições do curso de extensão, o PROESDE.

As inscrições segue abertas. O valor da bolsa de estudo é de 70% sobre o valor da mensalidade integral (matrícula e mensalidades) em 2014 e 100% do Curso de Extensão para o Desenvolvimento Regional, com carga horária total de 200 horas, ministrado aos sábados e cuja participação é obrigatória.

Acesse: www.furb.br/proesde e garanta a sua vaga!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

PROESDE FURB 2014: Aula Magna.

No dia 12 de Abril (sábado), aconteceu a aula magna do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional – PROESDE do Governo Estadual, que objetiva promover a melhoria das regiões pela educação superior, a partir de cursos de graduação estratégicos para o desenvolvimento regional.Os professores Luciano França e Leonardo Furtado abriram a aula com uma breve introdução sobre o curso de extensão.



O Prof. Dr. Marcos Rivail da Silva falou sobre a importância do curso de extensão para a comunidade acadêmica.





O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR/FURB deseja a todos os alunos Boas Vindas.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mudanças climáticas põem em risco segurança hídrica na América do Sul.


Agência FAPESP – As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.
O alerta é do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades às Mudanças Climáticas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), apresentado no dia 31 de março em Yokohama, no Japão, e em seguida no dia 1º de abril, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro.
O capítulo 27 do documento, que aborda as projeções das mudanças climáticas paras as Américas do Sul e Central, destaca que a vulnerabilidade atual de abastecimento de água nas zonas semiáridas das duas regiões e nos Andes tropicais deverá aumentar ainda mais por causa das mudanças climáticas. E o problema poderá ser agravado pela redução das geleiras andinas, pela diminuição de chuvas e pelo aumento da evapotranspiração nas regiões semiáridas das Américas do Sul e Central, previstos pelo IPCC.
Se essas previsões forem confirmadas, elas afetarão o abastecimento de água das grandes cidades e de pequenas comunidades nas duas regiões. Além disso, comprometerão a geração de energia hidrelétrica e a produção de alimentos, aponta o relatório.
“No fim das contas, os principais impactos das mudanças climáticas previstos para as Américas do Sul e Central estão relacionados com a água”, disse Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do capítulo 27 do relatório, durante a apresentação da publicação, no Rio de Janeiro.
“Todos os setores que dependem, de alguma forma, de água poderão ser afetados”, estimou Buckeridge. De acordo com o relatório, as Américas do Sul e Central contam com boa disponibilidade de água, mas o recurso hídrico é distribuído de forma desigual nas duas regiões.
O principal usuário de água nas Américas do Sul e Central é a agricultura, seguido pelo abastecimento dos 580 milhões de habitantes das duas regiões, excluídos os 14% que hoje nem sequer têm acesso ao recurso, aponta o documento.
Ainda de acordo com a publicação, a energia hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável nas duas regiões, correspondendo a 60% de suas matrizes energéticas, enquanto em outras regiões essa contribuição é, em média, de 20%.
Como a projeção é de aumento de chuvas em algumas regiões do Brasil, os sistemas de energia hidrelétrica baseados principalmente no Rio Paraná poderão ter um ligeiro aumento na produção de energia.
No entanto, o restante do sistema hidrelétrico do país – especialmente os localizados no Nordeste – poderá enfrentar diminuição na geração de energia, comprometendo a confiabilidade de todo o sistema, aponta o relatório.
“Imagine se eventos climáticos extremos, como os períodos de seca combinados com altas temperaturas que ocorreram no início deste ano na região Sudeste do Brasil, também acontecerem eventualmente na região Sul do país. Eles poderiam afetar fortemente o funcionamento de usinas hidrelétricas como as de Itaipu”, disse Buckeridge à Agência FAPESP.
Impactos nos alimentos
Na agricultura, as mudanças climáticas previstas para as duas regiões poderão causar diferentes impactos na produção de alguns tipos de alimentos e na segurança alimentar das populações, indica o relatório.
Mesmo com a diminuição prevista da disponibilidade de água, a cana-de-açúcar e a soja são mais propensas a responder positivamente ao aumento das emissões de gás carbônico e às mudanças de temperatura e aumentar a produtividade e a produção.
No Nordeste do Brasil, contudo, deverá cair o rendimento de culturas de subsistência para a população da região, como feijão, milho e mandioca, e haverá redução de áreas atualmente favoráveis para o cultivo de feijão caupi.
E um aquecimento de 5,8 °C em 2100 (o pior dos cenários previstos) poderia tornar a colheita de café inviável em Minas Gerais e São Paulo – os dois maiores produtores do grão no Brasil.
“O que tem se observado em termos de impacto das mudanças climáticas na agricultura em regiões de latitudes médias e tropicais é que, à exceção da soja, haverá redução na produção principalmente de trigo, arroz e milho cultivados nessas regiões”, disse José Marengo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e um dos autores do capítulo 27, durante o evento de lançamento no Rio de Janeiro.
“E essas culturas agrícolas compõem, basicamente, a cesta básica da maioria dos países em desenvolvimento”, afirmou.
O relatório pondera que, como resultado de taxas de crescimento mais elevadas e melhor eficiência do uso da água, algumas culturas nas Américas do Sul e Central, incluindo soja, feijão, milho e cana-de-açúcar, poderão até responder com uma produtividade cada vez maior.
A qualidade nutricional desses alimentos, no entanto, deve diminuir em razão do teor de açúcar mais elevado em grãos e frutas e a redução do teor de proteína em cereais e leguminosas, apontam pesquisadores da área.
“Estudos mais recentes demonstram que, com aumento de gás carbônico na atmosfera, as plantas crescem mais e ficam mais robustas. O teor de proteínas delas diminui, em média, 7% e isso gera uma queda na qualidade dos alimentos”, avaliou Buckeridge.
Algumas práticas de adaptação sugeridas pelo relatório do IPCC são avanços no melhoramento genético para o desenvolvimento de culturas agrícolas mais bem adaptadas a eventos climáticos extremos e para atender a demanda mundial por alimentos nas próximas décadas.
Segundo projeções do relatório, até 2040 será preciso aumentar, no mínimo, 70% a produção mundial de alimentos, e a América do Sul e a África são as únicas regiões no mundo que dispõem de terra agriculturável disponível para atender parte dessa demanda.
“Não terá como aumentar a produção da maioria das espécies de vegetais por meio da genética clássica”, disse Buckeridge. “Será preciso utilizar a biotecnologia para transformar as plantas de modo que produzam mais alimentos e sejam mais bem adaptadas às mudanças climáticas”, avaliou.
 

Indicadores economicos do SIGAD (sistema de informações gerenciais e de apoio à decisão) apotam que o fumo é o maior produto de exportação da cidade de Blumenau.

Acesse: www.furb.br/sigad